É fácil esquecer-me que corpo/mente/alma são apenas um. É fácil olhar o corpo como um instrumento que uso para servir as minhas ideias, em vez de escutar o que ele tem para me dizer. Escutar implica tempo e dedicação. Dar-me atenção e valor. E nós andamos tantas vezes com pressa... Vivemos a uma velocidade vertiginosa, para chegar a algum sítio, atingir alguma meta. Atropelamo-nos e nem nos damos conta. Onde me perdi nesta corrida? Em que momento deixei de me escutar e valorizar o que é realmente importante em mim e para mim? Quanto mais consciente do meu corpo, mais sensível, desperto e conectado comigo mesmo e com o mundo. O corpo é sábio. Traz-nos à esfera da acção com clareza e assertividade. É raiz. Alinha-nos com o nosso propósito. Há que escutar (me) Não é necessário experiência anterior em dança, apenas vontade de mergulhar nesta viagem... Abraço e até já! Freya Berit www.infinitomovimento.com → INSCRIÇÕES : INFINITOMOVIMENTO@ICLOUD.COM ← ___________________________________________________ A C E R C A . D A S . P R Á T I C A S ___________________________________________________ CORPO SÁBIO : ESCUTAR O CORPO, SER INTEIRO m o v i m e n t o . d a n ç a . s o m . v o z Corpo Sábio convida a um trabalho de Escuta, Presença e Consciência. Através do movimento, do gesto dançado, da respiração, da vibração/ecos/ressonâncias da voz, abrimos caminhos em nós, para sermos cada dia mais Inteiros. Através da anatomia experiencial exploramos a forma como os lugares do corpo se interligam com as nossas emoções, memórias, gestos, acções; como os lugares do corpo se interligam com os lugares da terra; como tudo está em conexão, dentro-fora-dentro. Vivenciamos a forma como os nossos ciclos (respiração, sangue, etc) confluem com o ciclo natural das estações da terra. Reencontramos os recursos naturais do corpo e Desenvolvemos a nossa capacidade de percepção, de propriação, de atenção plenas, a nossa sensorialidade, de forma Integral. As práticas convidam a um desacelerar do frenetismo inerente à época em que vivemos. E são simples, para que haja de facto espaço e tempo para mergulhar em profundidade na excepcional complexidade e riqueza do que somos, escutamos e vivenciamos.