23:45 até às 06:00
Doc Daneeka • Earl Jeffers

Doc Daneeka • Earl Jeffers

Duas estreias numa só noite.
O hitmaker Doc Daneeka e o househead Earl Jeffers FKA Chesus na pista do Lux Frágil.

DOC DANEEKA

Umas coisas engraçadas têm andado a ser fabricadas a partir de uma mente galesa. A culpa é de Doc Daneeka – não, não o Doc Daneeka de “Catch 22”, malta literária, mas Mial Watkins, que trocou o País de Gales por Berlim e anda a explorar as expressões mais House depois de auspiciosos inícios de marcadas influências do movimento UK Funky ou Garage.
Em dupla com Benjamin Damage fez sucesso na agora defunta 50 Weapons, editora dos Modeselektor, e a última proposta a solo conta com a voz do por muitos estimado Seven Davis Jr.
De Lisboa, tem algo pronto a dizer: ama-a. Assim: “I love Lisbon” e ao que sai da cidade, claro, as batidas portuguesas e luso-angolanas que fervilham tanto por cá que transbordam lá para fora. Elogia também o Baile Funk ou o Kwaito sul-africano e percebe-se que este Doc poderia ser um Doctor Rhythm, porque se a base é o House, ele não tem medo de injectar toda uma dimensão de coisas funky pelo meio e chutar para longe a monotonia. O que esperar desta estreia? Sem dúvida um desconcertante desfilar de música apontada direitinha ao centro daquilo que nos faz dançar. Vale quase tudo, mas não vale ficar em casa.
- Inês Duarte

EARL JEFFERS

Earl Jeffers acertou em grande no fim de 2015 com uma remistura ao colega desta noite, Doc Daneeka. É um re-tratamento épico a “What’s It Gonna Be” a levar um loop filtrado ao máximo e que anda a abanar pistas por aí fora – Santa Apolónia incluída, felizmente. É um tema de festa pura, que pode bem ajudar a definir quem é Earl Jeffers aka Chesus e como é que nos vai tratar. Com uma discografia sólida e actividade desde 2012, Earl Jeffers gravita num universo onde o orgânico se encontra com o mecânico para ser levado ao extremo, manipulado e reimaginado. É o Disco a renascer via House, somos nós a entrar em 2016 a perceber que o presente está indiscutivelmente assente num passado que ainda tem tanto, e de tanta qualidade, para nos oferecer. Linhas de baixo tão deliciosamente funky, colossais pianos e cordas, vozes de divas, batidas fortes e incisivas. Música que nos faz perder qualquer pingo de vergonha e nos obriga a conhecer a realidade: que a pista de dança é para dançar, suar, sorrir, sair da realidade chata do dia a dia. E que as quintas-feiras podem ser um oásis a saber a paraíso.
- Inês Duarte

\\ english version //

DOC DANEEKA

Good things have been coming out of a Welsh mind and it’s Doc Daneeka’s fault. Not Catch 22’s Doc Daneeka, you literary folk, but Mial Watkins, who traded Wales for Berlin and is exploring Housier expressions after an auspicious beginning shaped more in the UK Funky or Garage side of things.
With Benjamin Damage, he formed a successful duo in the now defunct “50 Weapons”, Modeselektor’s label, and his latest solo work features the voice of beloved-by-many Seven Davis Jr.
About Lisbon, he has something to say he loves it. “I love Lisbon”, he says, and of course he loves what comes out of the city like the Portuguese and Portuguese-Angolan beats that are taking up the world by storm. He has kind words for the Brazilian Baile Funk and South African Kwaito as well, and one can see this Doc could well be named Doctor Rhythm, because if House is the main foundation, he isn’t afraid of injecting a whole new dimension of funkier stuff into it and defying monotony. What to expect from his debut at Lux? With a doubt a whole set of tunes pointing directly at our dance nerves. Almost anything goes, as long as you don’t stay home.  
- Inês Duarte

EARL JEFFERS

Earl Jeffers scored a hit in the end of 2015 with a remix for this night’s colleague, Doc Daneeka. It’s an epic re-treatment of “What’s It Gonna Be”, taking a filtered loop to the max and sending it on to shake dancefloors all over – Lux included, thankfully. It’s a pure party theme that can help us define who is Earl Jeffers aka Chesus and how he’s gonna treat us while up in the DJ booth. With a solid discography, Earl moves in a universe where organic sounds fuse with mechanical ones, only to be taken to an extreme, manipulated and reimagined. It’s Disco being reborn via House, it’s us welcoming 2016 realizing that the  present is well built upon a past that still has so much – and of so great quality – to offer. Delicious funky basslines, colossal pianos and strings, diva vocals, hard hitting beats. Music that makes us lose any embarrassment and makes us see reality: that the dancefloor is for dancing, sweating, smiling, escaping the boring day to day reality. And that Thursdays can be an oasis that tastes like Paradise.
- Inês Duarte
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
Download App iOS
Viral Agenda App
Download App Android