19:00 até às 02:00
A→B

A→B

A→B

João Carola, Damn1, MURTA e Rubro
Exposição Colectiva de Ilustração.

INAUGURAÇÃO a 29 de Janeiro, ficará aberto até 13 de Fevereiro, no Irreal em Lisboa. 
4ª/6ª feira – 19h00/00h00 | Sábado – 20h00/2h00
Rua do Poço dos Negros, 59, São Bento, Lisboa. 

A→B, Temática.
A temática desta exposição relaciona a Implosão com os
ilustradores presentes e liga os ilustradores entre si.
Abandonamos o nosso lar, forçados ou coagidos pelo tempo,
e nesse instante perdemos o chão. No momento em que
avançamos do ponto A ao B, sendo que A é a nossa casa de
sempre e B a nova casa ou as várias novas casas, apagamos
da memória o caminho de regresso a A. Trocamos de A
para B, de B para outro B e por vezes voltamos a A mas
nunca vamos voltar a senti-lo.
O lar perde a magia que tinha antes de o termos corrompido
e nunca será possível converter o ponto B a A. Talvez quando
tivermos filhos.
O segundo e tardio desmame. Este é o momento em que
abandonamos o nosso lar de sempre e nos predispomos a
desbravar novos espaços e situações, que até ai não nos
são familiares. Partimos confiantes que vamos construir o
nosso primeiro lar autónomo, mas descobrimos que casas
não são lares, e que o segundo é imaterial e incontrolável.
Não existe receita, porém quando pela primeira vez na
vida temos um lugar só nosso, não o sentimos dessa forma.
Quando voltamos à nossa casa de sempre ela já não é o
nosso lar. E o vácuo entre o que fomos e o que vamos ser
torna-se maior. Deambulamos sem raízes.

A→B, Método.
Nesta colectiva procurámos uma temática e um método
que unisse os 4 ilustradores, e que de certa forma já
fizesse parte do seu quotidiano.
Existe uma questão com que a Implosão se tem debatido
nos últimos 3 anos, ‘Afinal o que é a ilustração e quais são os
seus limites?’. O que separa a ilustração das outras vertentes
artísticas, sendo uma disciplina que se apropria de técnicas
e suportes utilizados em outras áreas.
Praticando e discutindo fomos conhecendo respostas
ao longo do tempo, porém nesta exposição continuamos a
questionar, levando o público a reflectir e discutir sem
nunca oferecer uma explicação imediata.
Baseando-se nas suas experiências pessoais, os 4 ilustradores
foram desafiados a criar uma ilustração tridimensional (B)
e uma bidimensional (C), e revelando os seus esboços (A),
defender uma narrativa baseada na temática da exposição.
Entre outras matérias, reflectimos sobre a forma como a
ilustração está associada ao plano e à bidimensionalidade
e como isso pode ser contrariado/evitado.
As ilustrações (A), (B) e (C) relacionam-se, porque são
parte do mesmo raciocínio.

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Nos últimos 3 anos (antecipo, desde já, as minhas sinceras desculpas pelo trocadilho inevitável) implodimos consecutivamente. Criámos meios para mostrar e provocar a ilustração nas Caldas da Rainha. Porém, por mais gente que fosse incluída e por mais gente que nos viesse visitar, a Implosão sempre se tratou de um assunto de família. Foi um estágio, essencial à posição que agora tentamos ocupar. 
Frente a frente com os ilustradores, tal repórteres da tvi em cenários de guerra; estreitámos laços. Bem tratadinhos estes meninos nem se atreverão a rejeitar um convite lançado por nós, somos o mais próximo de xulo de ilustradores que poderia existir. Conquistámos os seus corações e hoje levamo-los (os corações) connosco até Lisboa, onde a festa continuará, com volume mais baixo porém de longe com melhor música (metáfora). 
Texto de Gonçalo Fialho, Implosão
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