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MÚSICA/ POP ROCK: MÃO MORTA

MÚSICA/ POP ROCK: MÃO MORTA

MÚSICA/ POP ROCK:
MÃO MORTA
Inserido no SONS DE VEZ!
14º Mostra de Música Moderna Portuguesa de AVV
Auditório da Casa das Artes
Reserva/venda de ingressos somente na Casa das Artes, ou pelo número 258520520 (dias úteis 09h30-17h30, sábado: 14h-18h) a partir de 1 de Fevereiro
Preço único: €13,00. (sem lugar marcado)
Limite de reservas: 4 bilhetes/pessoa | Limite venda directa: 8 bilhetes/pessoa
Ao longo das últimas três décadas, os Mão Morta têm tido sempre uma palavra a dizer no rumo do rock em Portugal.
Reza a lenda que em Outubro de 1984 Joaquim Pinto se encontrou com Harry Crosby, baixista da banda nova-iorquina Swans, durante um concerto da mesma na cidade de Berlim. “Tens cara de baixista”, terá dito Crosby a Joaquim Pinto. No mês seguinte, Joaquim Pinto regressou a Braga, comprou um baixo, e fundou, juntamente com Miguel Pedro e Adolfo Luxúria Canibal, os Mão Morta. Braga via assim nascer uma banda cuja postura viria a afrontar, ao longo dos anos, os valores morais e políticos de uma sociedade que culturalmente estava pouco desenvolvida. Em Janeiro de 1985 os Mão Morta estreiam-se ao vivo no Porto, no Orfeão da Foz, o primeiro de muitos concertos que funcionaram de rastilho para o culto. “Mão Morta”, o álbum de estreia, foi editado em 1988, e não desiludiu a maioria dos seguidores do grupo. O aplauso da imprensa, a adesão aos concertos, e até os elogios de Nick Cave contribuíram para que o arranque da discografia do grupo fosse feito da melhor forma. As performances e o carisma de Adolfo Luxúria Canibal fizeram nascer um culto em volta da banda: «Uma garganta funda que liberta bílis às golfadas, que espanca os espectadores com as palavras, que os excita e irrita, que conta histórias de sexo, de crime e de repressão» (Blitz 110, 09/12/86, António Pires acerca de Adolfo Luxúria Canibal no RRV). Com uma discografia que soma mais de doze discos de originais (aos quais se juntam registos ao vivo e compilações), a banda dividiu opiniões, criou alguns hinos geracionais e conta com um percurso onde não faltam episódios curiosos.
Em “Pelo Meu Relógio São Horas de Matar”, o último álbum dos Mão Morta, convivem duas vocações, omnipresentes ao longo da carreira: o realismo duro com que se pinta a cores escuras o Portugal contemporâneo, e a catarse a que canções de rock opressivo e selvagem invariavelmente convidam. Depois do grande impacto do single “Horas de Matar”, os Mão Morta regressam à estrada para vários concertos, onde a intensidade feroz do seu repertório promete deixar marcas. Pelo relógio deles, são horas de matar.
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