O Reino surge com um convite de Bruno Esteves a Ricardo Marques para que se estabeleça uma colaboração na qual se vão criar textos, instalações/performances e vídeos, ao longo do ano de 2016. árvore-homem-árvore é o primeiro trabalho dentro d'O Reino. * #1 árvore - homem - árvore /////////////////////////////////////// dois homens. primeiro é uma imagem. um homem que caminha dentro de uma história e se vai transformando em árvore. um destes homens não sabe cantar. um destes homens não sabe. o texto e a leitura, o teatro, a pressão do sentido, a variação, a variedade, as coisas e tudo aquilo que, eventualmente e inevitavelmente, provoca a queda. um império? a ineficácia, e o problema de ter ideias: quem tem ideias, já se sabe. porque, ao fim e ao cabo, toda a ideia é uma ideia demente. o reino está cheio de deusas, de estátuas, de projectos e magnânimes teorias mas, como para o anarca, as coisas pouco se alteram; para ele, as bandeiras têm um significado, mas nenhum sentido. não se atêm ao que sabem ser possível, porque isso seria um acto contra a natureza. se na arte existem obras que são catedrais, pode, ou quer, um espectáculo de teatro fazer-se monumento? como aquele poema: “Tão imóveis como um navio pintado / Em cima de um oceano pintado”, à espera que o quadro caia da parede. 15/16 de Janeiro 21h30m Sé-Catedral de Idanha-a-Velha Portugal apoios: Câmara Municipal de Idanha-a-Nova Ajidanha