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14 YEARS OF SONICULTURE

14 YEARS OF SONICULTURE

14 anos de cultura sónica com intensa actividade e apostas irreverentes na cultura electrónica contemporânea. O espírito rebelde dá agora azo à maturidade que não descura a atitude irreverente e de busca incessante de conhecimento e vivência de novas experiências:

・ANCIENT METHODS 
Originalmente constituído em 2007 por Conrad Protzmann & Michael Wollenhaupt (Baeks & Trias), é agora um projecto a solo de Michael Wollenhaupt, bem como da editora pela qual são lançados os seus trabalhos. Desde 2014, existem outros heterónimos e projetos, incluindo Trias e Uganda Methods (Prutzmann / Regis) sob a alçada do nome Ancient Methods, todos com o objectivo claro e ambicioso de destruir pistas de dança em todo o mundo. 
Ancient Methods movimenta-se entre atmosferas sombrias, maquinais, inerentes a uma massa agitada de som que convida a mente a uma celebração obscura, mas destaca-se pelos elementos humanos que despontam: trechos de voz destorcidos e sussurros de instrumentação orgânica, introduzidos como elementos de mau funcionamento nas engrenagens sonoras, causadas pela intrusão de carne. Em Ancient Methods há um sentimento distintamente pagão que evoca as essências aurais de deuses muito mais velhos do que os prazeres sensoriais fugazes adorados em clubes.

・APART live
João Luís Simões, natural da Figueira da Foz, 28 anos, expressa-se através produção de música electrónica desde cedo, tendo ido buscar referências às mais diversas áreas. Revela-se no enredo do techno recorrendo a uma imagética abstracta e sonora que intrigam caminhos sinuosos. Em estúdio dedica-se a unir dinâmicas de espectros negros, distantes, 
com tons obtusos. Alterna melodias intensas quebradas por forças possantes, que se desenvolvem em ambientes enigmáticos e sedutores. Estreou-se na Soniculture, em Abril de 2015, com o EP PARADOX. Neste EP, Apart, reúne quatro temas que representam a esfera que o caracteriza. Esta edição traça o início de um espaço de criação que esboça as primeiras impressões deste produtor. Prepara-se para ançar em 2016 um EP e um LP.

・HELENA HAUFF
DJ e produtora, residente nas noites Birds and Other Instruments no Golden Pudel Club, em Hamburgo. O mundo sonoro de Helena Hauff não pode ser catalogado na diversidade de géneros em que se apresenta. As viagens que propõe, fazem paragens curtas em tons ácidos, desarmónicos, onde ecoam vibrações irregulares, com referências a Chicago, e ao Electro e Wave, despontam misturas obsessivas que se revelam na intensidade das sonoridades que produz. O EP de estreia “Actio reactio” foi lançado em 2013 pela mão de Actress na Werkdiscs, ano também marcado pela colaboração no projecto “Hypnobeat”, fundado em 1983 pela dupla James Dean Brown e Pietro Insipido. Hauff mostrou que é mais do que capaz de moldar uma pista de dança, pela destruição, bem como guiar o público para momentos únicos de beleza. A diversidade das suas influências é um bom indicador da abundância de novos caminhos em que a devastação sonora arrasa a pista de dança.

・MANU
É dj desde 1997, tendo acumulado ao longo de quase 20 anos de carreira uma vasta experiência na arte da electrónica ambiental. Em 2002 junta-se à Soniculture onde redefine a sua sonoridade, dirigindo as suas actuações para as pistas de dança, sem nunca esquecer as suas influências, que passam pelo ambient, techno, dub & punk. Ao longo da sua carreira tem actuado nos melhores clubes nacionais e em diversos festivais. 

・RON MORELLI
É o mentor da editora L.I.E.S. (Long Island Electrical Systems), fundada em 2010, sediada em Brooklyn, Nova Iorque. A L.I.E.S. nasce da necessidade de editar as suas próprias produções, bem como as de alguns produtores locais e apresenta-se actualmente como uma das editoras mais conceituadas no mundo mais estranho da música electrónica contemporânea, tendo vindo a editar produções de artistas como Adam X, Legowelt, Black Dice, Delroy Edwards, Greg Beato, Voiski, Terekke, entre muitos... A L.I.E.S.  entende preservar e cuidar a cultura vinil e a música abraça a política do house de Chicago, do punk de DIY, noise rock, move-se entre os sonhos de sintetizadores modulares, e as reações viscerais.
Desde 2013, Morelli editou três álbuns pela mão da nova iorquina Hospital Productions, de Dominick Fernow (Vatican Shadow), em que as sonoridades são vitimas de si próprias: “You turn the machines on, mess with them, and what happens, happens. You can't think about it too much.”

textos: Soniculture
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