23:45 até às 06:00
RUSH | BOB MOSES (live) • DORISBURG • REISEMAN

RUSH | BOB MOSES (live) • DORISBURG • REISEMAN

RUSH é Não jogar pelo seguro, nem fazer mais do mesmo. É arriscar naquilo em que se acredita. É encontrar e ir buscar aqueles que interessa ver e ouvir já, contagiando a urgência desse entusiasmo com um público exigente e curioso: é agora, porque é agora que tem de ser... Não podemos esperar!

Bob Moses (live), Dorisburg e Reiseman são os próximos convidados desta festa, que junta, mais uma vez, o Lux Frágil e a Heineken na procura de novos protagonistas.

BOB MOSES
 
As guitarras não lhes chegavam.  Para quê ficarem-se pelos sons tradicionais, quando há todo um universo de novos timbres a serem descobertos nos sintetizadores e caixas de ritmos? Tom Howie e Jimmie Vallance são Bob Moses, duo que alia sem pudores os sons mais quentes da corda percutida e voz com uma torrente de electrónica. Querem o melhor dos dois mundos, e é o que nos dão numa actuação ao vivo que flui para a pista como se um DJ se tratasse, mas que traz a veracidade e o intimismo próprios da Música que acontece em tempo real, a cada nota tocada e cada tom cantado.
Foram as colaborações com Frank & Tony que lhes abriram caminho para o trabalho em nome próprio, um trabalho com canções – na verdadeira acepção da palavra – que muito parecem falar à alma até dos mais novos clubbers da década, reconciliados com as emoções e que já descobriram que nem só de ritmo puro se vive, afinal. Com dois EPs editados na Scissor and Thread, trazem na bagagem o primeiro longa-duração, “Days Gone By”, no selo Domino (onde aliás já tinham lançado o single “First To Cry”). Mais uma estreia absoluta em Portugal numa Rush onde a procura da novidade é sinónimo de qualidade.

DORISBURG

O deslumbramento pelo transe é tema comum a muitos artistas e que vai muito para além de géneros musicais. O estado de transe é, por definição, um estado alterado de consciência. Numa pista, quando a música e a vontade de quem dançam convergem, surge este estado onde o ritmo e os movimentos repetitivos nos levam como num doce hipnotismo e as horas passam fáceis. Dorisburg – ou Alexander Berg – é fascinado por isto. Mas mais que o simples fascínio, ele põe-o em prática. Metade da dupla Genius of Time, é neste projecto a solo que nos mostra o seu lado mais cru e rítmico, a comprovar nas edições deste ano na Myth Music ou na Bossmusik – nesta última, através do título “Computer Drumming”, acaba por resumir perfeitamente o que se ouve, tamborilar louco e certeiro de caixas de ritmos que oscilam entre o House e o Techno, fortes e incisivas.
Prevê-se que este fascínio seja o ponto central da partilha que fará connosco enquanto senhor da cabine. Um bom momento para nos rendermos e experimentarmos  as visões para a dança de Dorisburg. Uma evocação tribal futurista para a reunião dos clãs do presente.
 
REISEMAN

Marcelo Cachatra diz que quer transformar a experiência na pista de dança numa prática cultural como qualquer outra. Não sabemos se para isso é preciso transformação e arriscamos que acontece frequentemente, mas entende-se a vontade. É fácil entendê-la escutando o que tem para nos dizer através dos discos que toca, meio de comunicação primário do DJ: Reiseman não cai propriamente na facilidade. Entendem-se, também, as influências - de Pink Floyd a Plastikman, de Apparat a Kraftwerk –, quando nos deparamos com as melodias desfiadas, nos ritmos simples mas hipnóticos, nas vozes que vão cortando a massa sonora. A síntese pura, muitas vezes, a criar emoção universal à escuta. É hora de dar a cabine a mais um emergente valor nacional que, sem sombra de dúvida, há-de trazer consigo toda a vontade do mundo de nos encantar. Hora para os que dançam, também, voltarem os ouvidos bem para dentro do país. Partamos à descoberta.

Textos: Inês Duarte

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BOB MOSES

When guitars aren’t enough.
Why stick to traditional sounds when there’s a whole universe of new timbres ready to be discovered through synthesizers and drum machines? Tom Howie and Jimmie Vallance are Bob Moses, a duo that allies the warmest sounds of plucked strings and the human voice along with an electronic torrent. They want the best of both worlds, and that’s exactly what they deliver, in a live act that flows to the dancefloor as a DJ set would but brings on the truthfulness and intimacy of Music happening in real time, note-by-note, tone-by-tone.
It was through their collaborations with Frank & Tony that they found their way to releasing their own songs, that seem touch even the youngest clubbers of the decade, clubbers reconciled with emotion and who have already found out that you can’t live just out of pure rhythm. With 2 EPs out on Scissor & Thread, their latest offering is “Days Gone By”, a full-length album on Domino (where they had already released the single “First To Cry”). This will be Bob Moses’ debut in Portugal, on a Rush night where looking for novelty is synonymous with quality.

DORISBURG

An attraction for trance is a common theme among musicians and goes way beyond musical genres. A state of trance is, by definition, a state of altered consciousness. On the dancefloor, when music and the dancer’s will combine, it’s easy to achieve this sweet hypnotism where hours pass by easily. Dorisburg -  or Alexander Berg – is fascinated by this. But more than simply being charmed by it, he puts it into his work. Also half of the Genius of Time duo, it is in this solo project that he shows us his rawer and more rhythmic side, as this year’s releases on Myth Music or Bossmusik demonstrate – the latter, through the title “Computer Drumming”, sums up in words what can be heard: frantic drummachine pounding through House and Techno grooves, strong and incisive.
It’s to be expected that this fascination will also be a central point of his DJ set, and it will be a perfect night for us to surrender and experiment Dorisburg’s revelations for dancing. A futuristic tribal aura for the present day clan reunion.

REISEMAN
 
Marcelo Cachatra says he wants to transform the dancefloor experience into a cultural practice just like any other. We’re not sure it needs any transformation as it is, but we get where he’s coming from. It’s easy to understand it by listening to what he has to say through playing records, a DJs prime mean of communication: Reiseman doesn’t really fall back into simplicity or “playing easy”. It’s easy to understand his references – from Pink Floyd to Plastikman, from Apparat to Kraftwerk -, too, when confronted by the unravelled melodies, the simple but hypnotic rhythms, and the occasional vocals slashing through his mass of sound. It’s pure synthesis, at many times, eliciting universal emotion. Our DJ booth will be in good hands with this emerging Portuguese talent, who without a doubt will be wanting to enchant us. It’s time for those who dance to turn their ears to inwards to Portugal, to Reiseman.

Words: Inês Duarte
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