“Cego, Surdo e Mudo” é stand up comedy, é contracultura, é uma wake up call, uma missa de sétimo dia à sociedade actual, mas, acima de tudo, é Rui Cruz com o dedo no gatilho a disparar em tudo o que mexe e em tudo o que lhe mexe com os nervos, sempre com o seu sentido de humor corrosivo, negro, retorcido e acutilante. Sem tabus, sem fazer reféns ou compromissos, “Cego, Surdo e Mudo” é a sessão de terapia que o comediante faria, se tivesse dinheiro para um psicólogo.
E se isto não convencer ninguém a comprar um bilhete, também vai haver bebida à borla. Pelo menos no palco.
Depois de "Aristocratas", "Ruído Negro", "Overdose" e "Anjos Negros", Rui Cruz estreia-se a solo naquele que, nas suas palavras, é o melhor espectáculo que já fez. A solo.
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