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S T A R D U S T B A L L S: LUKE HESS, DEXTER

S T A R D U S T B A L L S: LUKE HESS, DEXTER

Quando há pouco mais de um ano, como parte do cartaz da Green Ray curada por Nina Kraviz, tomou conta da cabine do Lux,  Luke Hess era certamente o menos conhecido dos nomes em cartaz. Duas horas depois, o seu som profundo e luminoso, repleto do groove e alma da sua Detroit natal tinha preenchido corações e enlevado corpos, e era agora um nome que nenhum dos presentes voltaria a esquecer. O regresso era uma necessidade.

Foi uma demonstração cabal da passagem à prática do manual de como ouvir música electrónica, segundo Luke Hess : passo um, dedicar-lhe atenção; passo dois, DANÇAR; repetir estes dois passos em simultâneo, até que a música seja a nossa redenção. No fundo, um método que Luke emprega na sua busca permanente de equilíbrio entre a função da música de dança e a sua substância, que corresponde ao santo graal dos DJs, a busca da batida perfeita. Talvez a sua inspiração inconsciente esteja ligada ao facto de São Lucas ser o padroeiro dos médicos e Hess se sinta motivado a dar-nos a fórmula perfeita para curar os males da nossa alma através de discos. Discos como os feitos em nome próprio, lançados em labels como a Planet E de Carl Craig e a FXHE de Omar-S. Ou como aqueles em que figuras como o próprio Omar-S, Nina Kraviz ou Sascha Dive procuraram a sua prescrição através da colaboração. Em todo o caso, o que a música de Luke Hess nos dita é : levanta-te e… dança.

Em tempos sombrios e incertos, a luz e calor de alguém como Luke Hess fazem falta nas pistas. Alguém que vá para lá do superficial e dê sentido aos detalhes, revelando-nos novos horizontes para buscarmos juntos enquanto dançamos. Luke Hess tem a receita para que as nossas preocupações fiquem à porta, com um único efeito secundário: dançar a noite toda.
- Nuno Mendonça 

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When, little over a year ago, as a part of the Nina Kraviz-curated Green Ray line-up, Luke Hess took hold of the Lux booth, he was the least known name in that line-up. Two hours later, his deep and luminous sound, full of the groove and soul typical of his hometown Detroit, had filled hearts and elevated bodies, and he was now a name that no one in attendance would forget. His return was a necessity.

It was a faultless demonstration of putting into practice the manual for listening to electronic music according to Luke Hess: step 1, pay close attention; step 2, DANCE; repeat the previous steps simultaneously until music is your redemption. After, the method he uses in his constant search for the balance between dance music´s function and form, which matches the holy grail of DJs, the search for the perfect beat. Maybe he´s unconsciously inspired by the fact that Saint Luke is the patron saint of doctors and physicists, and feels compelled to show us the perfect formula to heal our troubles through records. Records like the one he´s made on his own and were released on labels like Carl Craig´s Planet E or Omar-S´s FXHE. Or like the ones in which luminaries like Omar-S himself, Nina Kraviz and Sascha Dive asked for his prescription in collaborations. In any case, what Luke Hess´s music tells us is: rise and.... dance.

In dark and uncertain times, the light and warmth of someone like Luke Hess is missed on the dancefloor. Someone who digs below the surface and makes sense of the details, revealing new horizons for us to to reach out for, together, through dance. Luke Hess has the medicine for us to leave our worries at the door. The only known side effect is an urge to dance all night.
- Nuno Mendonça
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