APOLLONIA

Apollonia. Um super­grupo. Um nome que concorda connosco. Três DJs. Uma editora. Uma noite em Lisboa.

Dan Ghenacia, Dyed Soundorom, Shonky. Uma espécie de selecção de estrelas todo-­o-terreno da República Francesa e possivelmente a sua mais mediática exportação da música de dança desde que os Daft Punk ajudaram a espalhar essa coisa do “french touch”. Mas este é outro toque, e um toque que tem feito responder ao chamamento um público transversal que já se habituou a confiar na qualidade dos três gauleses. Individualmente, eles são bons. Se são. Dan Ghenacia é quem conta com mais anos de actividade, patrão da editora Freak n’ Chic, onde acolheu precisamente os agora comparsas de Apollonia, ainda estes procuravam chegar ao reconhecimento. E não lhe falharam. Shonky não perdeu tempo a desmultiplicar­se em edições com uma sonoridade bastante própria, mas que nunca parece falhar em agitar as multidões – acreditem, as nossas Funktion One já lhe conhecem bem os discos, e há forte
possibilidade de o leitor ter tido um momento de êxtase anónimo patrocinado por um. Quanto a Dyed Soundorom, parece ser um caso de firme sucesso universal, sem excepção entre os portugueses, um facto comprovado pelas suas anteriores visitas recheadas de alta energia e brados de satisfação. E se cada um por si a coisa já é boa, juntos... juntos valem mesmo tudo o que já possam ter ouvido falar, tudo o que dizemos, tudo o que se espera. Apresentando­-se num regime estritamente “back to back”, onde cada um dos intervenientes só escolhe um tema de cada vez, a noite constrói­-se a seis­-mãos-­e­-seis­-ouvidos, num juntar de cérebros e sensibilidades que se transforma em algo grande, gigante, pronto a mostrar­nos vários caminhos dentro do House, ajudados pelo gosto que têm a fazer sets longos.
Preparados?
- Inês Duarte

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Apollonia. A super­group. A name we dig. Three DJs. One label. One night in Lisbon.

Dan Ghenacia, Dyed Soundorom, Shonky. A kind of all­star team from France, and possibly its most famous export of dance music since Daft Punk helped spread what was called “French touch”. But this is another kind of touch, a touch that has been gathering followers all around, listeners who are now accustomed to trusting the three Frenchmen’s quality.
Individually, they’re good. Oh yes, they are. Dan Ghenacia has been at it the longest, commanding the Freak n’ Chic label where he welcomed his now Apollonia­buddies while
they were still relatively unknown. And they didn’t let him down. Shonky wasted no time and released a series of tunes donning a sound notoriously of his own, but which never fails to move the crowds – believe us, our Funktion One sound system knows some of his records by heart, and there’s a strong chance you, the reader, already had a moment of anonymous ecstasy brought on by one. As for Dyed Soundorom, he seems to be a strong case of universal success, a fact attested by his previous visits to Lux, occasions filled with high­energy screamin’­with­joy punters. And if on their own they’re good, together... Well, together they’re really worth everything you might have heard before, everything we’re telling you, everything that’s expected.
Presenting in a strict “back to back” performance, where each DJ gets to pick only one record at a time, the night will be built on six­hands­and­six­ears, in a joining of brains and
sensibilities that becomes something big, something huge, and will take us on a journey truly on the many paths of House Music.
Are you ready?
- Inês Duarte