21:00
IN HORA MORTIS de Thomas Bernhard

IN HORA MORTIS de Thomas Bernhard

IN HORA MORTIS de Thomas Bernhard
Concepção de Miguel Loureiro

De 17 a 19 e de 21 a 26 de Julho | 21h00 e 22h00
Capela do Teatro Taborda
+ INFORMAÇÕES E RESERVAS: 218854190 | 968015251
geral@teatrodagaragem.com | cmano@teatrodagaragem.com

Poema muito inicial na obra de Bernhard, In hora mortis, constitui para os seus habituais leitores uma espécie de choque, pois, tal como o título indicia, radica numa conversa/oração com Deus-Pai, primeira figura da Trindade cristã. O título é retirado da versão latina da Ave Maria e começa com o brilhante verso “Wild wächst die Blume meines Zorns [...]” (A flor da minha ira cresce selvagem [...]) e é já aqui visível a zanga que dará corpo a toda a escrita posterior de Bernhard, apesar de esta ser uma oração a um Deus que se tornará, de forma absoluta, estranho como ente e como conceito à obra de Bernhard. Daí o choque para os ortodoxos do autor. Todo o poema lida com a questão do chamado espectro moral da existência humana e, na altura da sua génese, o autor sobreviveu ainda jovem a um período turbulento da sua vida, marcado pela proximidade da morte. E é essa a morte presente no título, a sensação eminente das horas finais postas em equação por um desejo expresso: “Eu quero rezar [...] Eu quero louvar-Te meu Deus”. (Miguel Loureiro) 

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Texto de Thomas Bernhard | Tradução de Gilda Lopes Encarnação | Concepção de Miguel Loureiro | Interpretação de Sara Graça e Miguel Loureiro | Desenho de luz de Daniel Worm d’Assumpção | Grafismo de Hibou Gris (Helena Nogueira-Silva) | Operação de Luz de Manuel Abrantes e Tiago Martins | Um espectáculo apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian | Acolhimento do Teatro da Garagem
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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