O ciclo de conversas “Música Tradicional no Século XXI – suas transformações e possíveis futuros”, promove um espaço de escuta e partilha, refletindo sobre a importância cultural deste género musical, os modos da sua preservação, reapropriação e divulgação – a sua imensa diversidade. Ciclo de conversas (a 3a.) sobre a Música Tradicional no séc. XXI: suas transformações e possíveis futuros - 18/09/25, 21h00 – “Remistura e Apropriação” Tiago Pereira fala com Vasco Ribeiro Casais (músico e idealista do projeto “Omiri”). As conversas serão intercaladas com imagens fílmicas do acervo de “A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria”. Este ciclo é coorganizado pela Associação José Afonso e por “A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria”, com curadoria de Tiago Pereira. A música tradicional e popular pode cobrir vários aspectos. Omiri é um projeto de reinvenção da música de raíz portuguesa. Para reinventar a tradição, nada melhor que trazer para o próprio espectáculo os verdadeiros intervenientes da nossa cultura; músicos e paisagens sonoras de todo o país a tocar e a cantar como se fizessem parte de um mesmo universo. Em som e imagem, com recolhas de video manipuladas de modo a servir de base para a composição e improvisação musical de Vasco Ribeiro Casais. Omiri é, acima de tudo, remix, a cultura do século XXI, ao misturar num só espectáculo práticas musicais já esquecidas, tornando-as permeáveis e acessíveis à cultura dos nossos dias, sincronizando formas e músicas da nossa tradição rural com a linguagem da cultura urbana. Nos últimos anos Omiri consagrou-se como um projecto internacional, levando toda a portugalidade aos quatro cantos do mundo e atuando em festivais nacionais e internacionais como a Womex (Finlândia), Reepperbahn (Alemanha), Eurosonic (Países Baixos), Rudolstadt (Alemanha), Kaustinen (Finlândia), Viljandi (Estónia), Dranouter (Bélgiaca) , Live at Heart (Suécia), Exib Musica (Évora), Iminente (Lisboa), WestWay Lab (Guimarães), Med (Loulé), Artes à Rua (Évora), entre muitos outros. Paralelamente também desenvolve projectos especiais com o envolvimento das comunidades locais e direcionados a regiões especificas. "Alentejo vol.I: Évora", "Beira Litoral e Ribatejo vol.I: Pombal, Alcanena e Tomar", "Estremadura vol.I: Setúbal" e "Ribatejo e Estremadura vol.II: Abrantes e Alcobaça" são sem dúvida obras primas que reinterpretam toda a cultura de uma região.