Rui Horta Pereira coloca em diálogo objetos obsoletos com matérias nobres do Convento de Cristo Depois de ter exposto recentemente “Água e um pouco de areia fina”, no Museu de Arte Popular, em Lisboa, no âmbito do ciclo de exposições Projecto Travessa da Ermida no MAP, Rui Horta Pereira (n. 1975, em Évora), leva agora ao convento de Cristo, em Tomar, esta e outras seis instalações inéditas, que formam “Erosão”. O conteúdo e discurso expositivo têm como princípio o reaproveitamento, lógica processual que tem acompanhado o trabalho do autor nos últimos anos. O artista recorre à obsolescência de objetos que perderam a sua função primordial e cria uma nova narrativa plástica. Na sua maioria, tratam- se de objetos de origem industrial. “É este o sentido do título do projeto da exposição, uma erosão física mas, sobretudo, uma erosão de função e de como, essa ‘fragilidade’ ou abandono gera um processo criativo. De como esse processo elabora ainda uma estrutura de sentido que, para referir apenas um aspeto, entra em conflito com a qualidade das matérias nobres do Convento de Cristo”, explica o artista. O projeto “Erosão” é uma alusão ao desgaste, à desagregação das matérias por ação provocada e, à capacidade humana de repor e conjugar os elementos mais básicos conferindo-lhes um sentido e um significado. A mostra é de entrada gratuita e estará aberta ao público de 27 de junho a 22de Novembro de 2015, no Convento de Cristo, em tomar, todos os dias das 9h00 às 18h30. Sobre o artista Rui Horta Pereira, Évora 1975, é formado em Escultura pela FBAUL, desde 2000 que o seu trabalho se centra sobretudo na Escultura e no desenho. De como a construção do processo criativo não está dissociada da acção do criador, em todos os seus aspectos sejam éticos, sociais, ambientais e de como essa relação pode concretizar-se de forma eficaz. Tem realizado mostras individuais com regularidade e participado em mostras colectivas. Nos últimos anos teve igualmente apoios à criação de algumas entidades, das quais se destacam a Fundação Gulbenkian e a DG Artes, é representado pela Galeria 3+1.Das suas exposições individuais destacam-se Around, galeria Quadrum em Lisboa 2013, Remanescente galeria 3+1 Lisboa 2011, O frágil culto do desenho, Torres Vedras 2011,Tudo aquilo que cair da mesa para o chão, Quase Galeria, Porto 2010; Linda Fantasia, Carpe Diem- Arte e Pesquisa, Lisboa, Fio de Mão, Espaço Avenida, Lisboa Artificializar, Giefarte, Lisboa 2009.Colaborações colectivas, Arco Madrid 2013, MCM, ( com Claire de Santa Coloma ) curador Eduardo Hurtado, Galeria Jose Robles, Jugada a 3 bandas 2012, Junho das Artes, comissariado de Filipa Oliveira Óbidos 2010. Está representado em algumas colecções particulares e públicas, Colecção Arte Contemporânea Tróia Design Hotel,Colecção Regina Pinho, Brasil ,Colección Art Fairs SL, Espanha. Informações à imprensa: Fábia Fernandes| ermida@travessadaermida.com| tel.: 213 637 700 “Erosão”, DE RUI HORTA PEREIRA INAUGURAÇÃO 27 de junho de 2015, sábado, às 17h00. LOCAL Convento de Cristo| Colina do Castelo 2300-000 Tomar|249 315 089 HORÁRIO 9h00 às 18h30 ORGANIZAÇÃO Direção Geral do Património Cultural| Convento de Cristo |Projeto Travessa da Ermida APOIOS Companhia de Seguros Lusitânia | Câmara Municipal de Tomar |Instituto Politécnico de Tomar | Verallia |Cafetaria do Castelo
