Por vezes, quando ouvimos música, imaginamos paisagens, aventuras e até sentimentos. Simplesmente sentados diante de uma orquestra, viajamos por lugares distantes, por lugares que sequer existem, pela memória e pelo futuro. E tudo isto sem ser dita uma única palavra. A música nunca substituirá o texto ou a imagem, mas há partituras que parecem querer dizer-nos coisas. Neste concerto vamos pensar juntos sobre essa possibilidade. Como é que Rossini retratou tão certeiramente as artimanhas de Figaro, na abertura orquestral d’O Barbeiro de Sevilha? Como é que Mendelssohn conseguiu ilustrar as ondas do mar e o cenário de uma gruta impressionante? Como é que Beethoven nos leva a passear pelo campo e sentir a alegria do contacto com a natureza?
Ouvir Duas Vezes – A Música Descritiva
Orquestra Metropolitana de Lisboa
G. Rossini Abertura da ópera O Barbeiro de Sevilha
F. Mendelssohn As Hébridas
L. v. Beethoven 1.º and. da Sinfonia N.º 6, Pastoral
Janete Santos comentários
Ana Pereira direção musical
M/6
Ilustração Rita Antunes
Fonte: https://www.metropolitana.pt/programacao/ouvir-duas-vezes-a-musica-descritiva/