21:00 até às 23:00
«Moby-Dick» de novo em Lisboa

«Moby-Dick» de novo em Lisboa

Depois da estreia em Sintra, em dezembro de 2013, depois de ter passado pelo Teatro Mirita Casimiro, Teatro Meridional, Theatro Circo de Braga, Teatro Helena Sá e Costa, Teatro Municipal Joaquim Benite, Teatro Garcia de Resende, Teatro Aveirense, entre outros, «Moby-Dick» volta a ser apresentado em Lisboa... Será no Teatro da Politécnica, num acolhimento dos Artistas Unidos, em setembro. A não perder!

Narrativa de aventuras para alguns, epopeia metafísica para outros, «Moby-Dick», de Herman Melville, pode ser resumida como a história de uma viagem de caça à baleia, um estudo sobre a obsessão e a vingança e como estes traços dominantes se tornam a ruína do homem. Uma narrativa fragmentada, em certo modo, desordenada, dinâmica, entretecendo diferentes modos literários: conto, sátira, drama, ensaio, enciclopédia, crónica, lírica… Numa primeira fase do texto (e aqui serve-nos tão bem a teoria cíclica da História tal como foi desenhada por Vico!), acompanhamos o narrador Ismael nos preparativos para a viagem. É o tempo dos mitos, dos monstros e em que a luz vai rasgando as trevas primordiais. Naquilo que podemos considerar a segunda parte, um tempo dos heróis, a bordo do navio Pequod, Ismael abandona o papel central da narrativa e o foco é deslocado para Ahab e para a sua perseguição à Baleia Branca. E é tão interessante que os heróis desta grande narrativa fundadora dos EUA sejam marinheiros, arpoadores, ferreiros, cozinheiros, loucos tamborileiros, comandados por um influente capitão monomaníaco! Num terceiro momento, Ahab parece medir forças com o segundo oficial do Pequod, o racional e prudente Starbuck. No entanto, no derradeiro andamento do texto, é já inevitável o confronto destruidor com a Baleia Branca, que terminará de forma caótica, com a morte do Capitão Ahab e de toda a tripulação do Pequod, à exceção de Ismael. Terminada a saga marítima fica esboçada uma nova viagem (il ricorso), em que Ismael, num gesto maneirista ao melhor jeito de Shakespeare, é recuperado como narrador.

Uma obra canónica da literatura norte-americana, que marca o início de uma trilogia que o teatromosca dedica à literatura norte-americana e que se prolongará até ao final de 2015, com a adaptação de outros dois textos («O Som e a Fúria», de William Faulkner; e «Fahrenheit 451», de Ray Bradbury).

Texto|Herman Melville Direção artística|Pedro Alves Adaptação|Tiago Patrício Interpretação|Pedro Mendes (ator) e Ruben Jacinto (músico) Assistência de direção|Mário Trigo Cenografia|Pedro Silva Design gráfico|Alex Gozblau Direção técnica|Carlos Arroja Vídeo|Raul Talukder Assessoria de imprensa|Joaquim René Fotografia|Catarina Lobo Produção|teatromosca Parcerias|Chão de Oliva, Biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Embaixada dos Estados Unidos da América, Teatro Meridional e Teatro Experimental de Cascais Apoios|Câmara Municipal de Sintra, 5àSEC, Quorum Ballet, Publimpressão, Actual Sintra, Teatro Nacional D. Maria II, Junta de Freguesia de Agualva – Mira Sintra, Câmara dos Ofícios e Valter Mergulhão Agradecimentos|Ruben Chama e Mestrinho

Espetáculo com a duração aproximada de 100 minutos (sem intervalo)
Para maiores de 12 anos
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