18:00 até às 21:00
Exposição «Foi no Mar que aprendi» de Saskia Moro

Exposição «Foi no Mar que aprendi» de Saskia Moro

“Foi no mar que aprendi o gosto da forma bela
Ao olhar sem fim o sucessivo
Inchar e desabar da vaga
A bela curva luzidia do seu dorso
O longo espraiar das mãos de espuma.”

Sophia de Mello Breyner Andresen, “Foi no mar que aprendi” (excerto), O Búzio de Cós e outros poemas, 1997.


Na galeria do Centro Português de Serigrafia no Centro Cultural de Belém inaugura a 11 de Junho, pelas 18h, uma exposição de monotipos, provas únicas em gravura, de Saskia Moro. 

A exposição, que parte da temática do mar, tem como título um verso de Sophia de Mello Breyner Andresen, cuja poesia teve uma grande influência que a artista assume neste conjunto.

Especializada em gravura, Saskia Moro que nasceu em Londres em 1967, formou-se na Universidade Complutense de Madrid, tendo criado em 1989 o seu primeiro atelier de gravura. Bolseira da Fundação Pilar e Joan Miró, expõe individualmente desde 1995. Mostras de pintura, de gravura e de objetos, sob o signo do tempo e suas metáforas, a água e o silêncio. Em 2004 foi distinguida como Melhor Artista de ‘Tentaciones’ pela Associação Madrilena de Críticos de Arte no certame Estampa, Madrid.

"A natureza, a solidão e o silêncio que pautam os seus ritmos têm inspirado a artista que passou em 2003 por uma expressão geometrizante em jogos de luz com velaturas. Na atual exposição de monotipos sobre papel entelado, explora de um modo muito livre e uma vez mais, o espacialismo poético que tem vindo a tornar-se a marca do seu estilo. Contrastes suaves de cores que despertam ressonâncias dos vários elementos, transparências, associam-se nesta série, a um espaço marítimo. Paisagismo anímico, onírico e cósmico que a paixão da artista pela cor e a mestria no seu domínio plenamente revelam. Domínio da cor, da sua luz, dos seus fluidos e dos seus movimentos em palpitantes jorros de ouro emaranhados no subtil novelo dos azuis esmeralda, dos verdes submarinos, dos ocres, dos cinzas, dos vermelhos sangue e dos lilases que parecem brotar diretamente da intimidade das substâncias de uma natureza encantada.

Saskia Moro oferece-nos neste seu recente conjunto de trabalhos, imagens do mar e da luz, imbuídas de doçura e suavidade, a expressão de uma pureza cósmica inicial, verdadeira respiração da poesia."

Maria João Fernandes
A.I.C.A. Associação Internacional de Críticos de Arte 

CPS - Centro Português de Serigrafia no Centro Cultural de Belém (Entrada principal, segunda loja à direita - Loja 7)
Tel. 213 162 175
www.cps.pt
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