Julie - Philippe Boesmans (Estreia nacional) Cantado em alemão Legendado em PT e EN 1h20 No ciclo inéditos e numa primeira colaboração com a Culturgest como parceiro de programação do Operafest 2025, sob o mote dos “amores proibidos” propõe-se a estreia nacional da ópera de câmara “Julie” (2007) – uma obra prima do século XXI, do compositor belga Philippe de Boesmans (1935-2022), a partir da peça “Menina Júlia” do dramaturgo sueco August Strinberg. Na véspera do dia de São João, Julie seduz o valete do conde, seu pai, na mesma noite em que o seu noivado é rompido. Numa luta de classes e de sexos, em que o elo social mais forte perde, Julie evoca a emancipação, rebeldia e desespero femininos, desafiando os limites da sua classe e do seu sexo, ao seduzir e manipular o criado Jean que afinal tem planos muito bem definidos para o seu futuro, invertendo inesperadamente a situação com um desenlace trágico. Uma reflexão poderosa sobre o que move o ser humano, sobre o que o aprisiona e liberta, com um virtuosismo e colorido musicais extraordinários, protagonizada pela carismática meio-soprano francesa Julia Deit-Ferrand, com a encenação e cenografia da encenadora alemã Daniela Kerck, recentemente aclamada pela sua marcante encenação de “Turandot” de Puccini, que aqui se estreia, em Portugal. A direcção musical do maestro Bruno Borralhinho, acompanhado pelo ensemble Beyra, numa co-produção com Artway. Equipa Artística Direção musical: Bruno Borralhinho Direção cénica e cenografia: Daniela Kerck Figurinos: Hannah König Desenho de luz: Sérgio Moreira Elenco Julie – Julia Deit-Ferrand Kristin – Camila Mandillo Jean – Michal Marhold Ensemble Beyra Produção: Operafest Lisboa e Oeiras / Ópera do Castelo Co-produção: Artway Mais informações: www.operafestlisboa.com/pt/programa/julie/ _________________________________________ Philippe Boesmans' JULIE (national premiere) Sung in German Subtitled in PT and ENG 1h20 In the inedited cycle and in a first collaboration with Culturgest as a programming partner of Operafest 2025, under the theme of “forbidden love”, the national premiere of chamber opera “Julie” (2007) is proposed – a masterpiece of the 21st century, by the Belgian composer Philippe de Boesmans (1935-2022), based on the play “Miss Julie” by the Swedish playwright August Strinberg. On the eve of Saint John's Day, Julie seduces the count's valet, her father, on the same night that her engagement is broken off. In a struggle between classes and sexes, in which the strongest social bond loses, Julie evokes female emancipation, rebellion and despair, challenging the limits of her class and sex, by seducing and manipulating the servant Jean who, after all, has very well-defined plans for her future, unexpectedly reversing the situation with a tragic outcome. A powerful reflection on what moves human beings, on what imprisons and liberates them, with extraordinary musical virtuosity and colour, starring the charismatic French mezzo-soprano Julia Deit-Ferrand, with staging and set design by German director Daniela Kerck, recently acclaimed for her remarkable staging of Puccini’s “Turandot”, which is making its Portuguese debut here. The musical direction is by maestro Bruno Borralhinho, accompanied by the ensemble Beyra, in a co-production with Artway. More about it: www.operafestlisboa.com/en/programme/julie/