"OLHAR DO VULGAR" de Eduardo Ribeiro | Exposição

EXPRESSAR-TE: Expor Arte na Casa

Breve síntese: 
Quase todos estes trabalhos aqui expostos seguem uma filosofia minha sobre o que pode ser a fotografia. Olhando para coisas vulgares do dia-a-dia, comecei por fotografá-las sem pensar. Achava que perante a aleatoriedade podíamos encontrar algo de interessante. Por isso eu tirava, e ainda tiro de vez em quando, fotos a literalmente qualquer coisa; desde malas que habitam o cimo de um armário no meu quarto a lixo espalhado no chão perto duns ecopontos.

O objetivo é, na edição, manipular as cores, as luzes e as sombras, a rotação das fotos, e agora sim, arranjar uma composição interessante para que aquela foto de algo corriqueiro se torne numa outra coisa, prezando, maioritariamente, pela estética visual.

Nota Bibliográfica:
Olá! Chamo-me Eduardo Ribeiro e tenho 21 anos. Nasci e cresci em Odivelas e ainda aqui resido. Embora seja de cá, estudei sempre no Lumiar. Atualmente sou aluno do 3º ano de Audiovisual e Multimédia na Escola Superior de Comunicação Social. Sempre tive um grande interesse por arte e por fazer algo incomum, e por isso foco-me num estilo mais abstrato que tente romper com os costumes da fotografia. A maioria das minhas fotografias são tiradas com o meu telemóvel (Huawei P Smart 2019) e a razão é a mobilidade que este dispositivo me provem. Mais recentemente adquiri uma câmara fotográfica (Panasonic Lumix G7), mas ainda prefiro usar o telemóvel pelo motivo referido acima. O meu gosto pela fotografia começou em 2020 na disciplina de Oficina Multimédia no 12º ano. Em 2021 comecei a fazer um estilo de fotografia mais artística e, no fim deste mesmo ano, fiz a minha primeira publicação no Instagram, começando assim a divulgar o meu trabalho nas redes sociais. Neste momento a página conta com um pouco mais de 50 fotografias publicadas. Eu diria que este meu estilo de fotografia está próximo do estilo “Circuit Bend” (Manipulação de Circuitos) que, como o nome diz, manipulando os circuitos eletrónicos das câmaras fotográficas consegue-se tirar fotografias com cores distorcidas, sem ser preciso recorrer à edição. No meu caso, eu não faço isso; eu tiro as fotografias e só depois na edição é que as manipulo, mas no fim, muitas delas ficam com uma estética muito parecida às de “Circuit Bend”. Desde o ano passado, sinto que está na hora de mudar o tipo de fotografia que tenho feito. Gostaria de entrar um pouco no mundo do fotojornalismo ou então começar a produzir umas fotografias de cariz político. Sendo eu de esquerda e estando a ver/vivenciar a ascensão do fascismo a nível mundial, sinto-me no dever de fazer algo em prol da liberdade e da vida humana e gostava que a fotografia me ajudasse a expor a realidade ao mundo.

 

Contactos: Casa da Juventude

Fonte: https://www.cm-odivelas.pt/conhecer-odivelas/agenda-municipal/evento/olhar-do-vulgar-de-eduardo-ribeiro-exposicao