a mandioca é um como um rizoma que toca em velhos e novos movimentos. Cultiva existências e resistências
O alimento básico dos povos originários é mote afetivo para abraçar memórias familiares e de comunidades autogeridas e insurgentes. A mandioca é um como um rizoma que toca em velhos e novos movimentos. Cultiva existências e resistências. Esta performance ressoa as sobrevivências dos corpos do Sul Global no Norte dominante. Na peneira das violências de cá e de lá, a ancestralidade, a espiritualidade e a festa dão substância ao passo.
Futuros e Assombrações regressa este outubro ao TAGV com a sua segunda edição. Este ciclo, programado e acolhido pelo TAGV, tem por objetivo mapear e apresentar artistas que se dediquem à performance arte. O ciclo pretende focar-se no passado e presente da performance em Portugal, assumindo o carácter expandido que caracteriza esta forma de arte hoje. Reveste-se por isso de várias formas, dialogando com as artes visuais, a música experimental, as artes performativas como a dança e o teatro, e ainda com diversas formas de ativismo social e artístico. Na edição de 2024, o TAGV apresenta trabalhos da coreógrafa e bailarina Cláudia Dias, da dupla de artistas Dori Nigro e Paulo Pinto, e ainda da encenadora e atriz Raquel Castro. Este ciclo conta com a curadoria de Fernando Matos Oliveira e de Isabel Costa.
Local Colégio das Artes
Criação e performance Dori Nigro, Paulo Pinto
Participação especial Okan Kayma (percussão)
Ciclo Futuros e Assombrações
Curadoria Fernando Matos Oliveira, Isabel Costa
Produção Teatro Académico de Gil Vicente
Ciclo integrado no Laboratório LIPA
Fonte: https://tagv.pt/agenda/ta-pio-ca-licao-de-raiz/