18:30 até às 20:00
Curso “A Canção de Protesto em Portugal”

Curso “A Canção de Protesto em Portugal”

O Âmbito Cultural do El Corte Inglés, tem o prazer de convidar para o Curso “A Canção de Protesto em Portugal” por David Ferreira, a realizar-se nos dias 15, 16, 22, 23 e 24 de Abril, pelas 18:30 horas, na Sala de Âmbito Cultural do El Corte Inglés de Gaia – Piso 6.

Inscrições em: https://ambito-cultural.elcorteingles.pt/

Sinopse

Antes, havia a Censura. Fora dela, uma teimosa mistura de medo e de não-vale-a-pena. Havia heróis, claro – perseguidos, torturados, exilados, apodrecidos, presos. Poucos, mas bons. Bons, mas poucos.

Com a campanha de Humberto Delgado, em 1958, muitos perceberam uma energia favorável para a maior e mais transversal mudança.

As primeiras brechas na Canção Popular surgiram quatro anos depois, com o despertar dos estudantes e da mobilização obrigatória para a guerra em África.

Continuou a haver Censura, mas exemplos de coragem e astúcia frutificaram. Orgulhosamente só, só mesmo o velho ditador.

A morte de Salazar, trouxe uma tentativa de liberalização controlada pelo poder. A canção aproveitou a folga, mas dispensou o controle. O futuro não seria do passado e a música popular ocuparia um lugar importante na História.

Programa

1ª Sessão – Antes e Longe: A Canção de Protesto desde a Revolução Francesa até ao final da década de 1950.

2ª Sessão – 1962/1964: Na esteira do “furacão” Delgado; Abandono – Por que é que a PIDE não proibiu o Fado Peniche?; Os Vampiros e Menino do Bairro Negro – José Afonso e o encontro com Rui Pato; Trova do Vento Que Passa.

3ª Sessão – José Afonso, Adriano Correia de Oliveira e Luís Cília: A renovação da Canção de Coimbra – A Balada e a Trova; A Esquerda e a descoberta da Música Tradicional – Michel Giacometti, Lopes-Graça e o combate ao Folclorismo; José Afonso, de Coimbra até aos primeiros 3 LPs na Orfeu, passando por África; Manuel Alegre; O estudante Adriano Correia de Oliveira; Luís Cília em Paris.

4º Sessão – 1968/1971 – A “Liberalização”: O Festival da Canção – Ary dos Santos e José Niza; O Zip-Zip – José Barata Moura, O Padre Fanhais, Manuel Freire; Os excessos dos baladeiros e a autocrítica de Ludgero Clodoaldo; Os temas novos e a escrita entre linhas; As editoras do contra; Quarteto 1111; A censura com as voltas trocadas.

5ª Sessão – Os Exilados Mais Perto e o Ocaso do Estado Novo: José Mário Branco; Sérgio Godinho; O novo José Afonso; 29 de março de 1974, o I Encontro da Canção Portuguesa e a descoberta duma senha.

Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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