Livro de Luís de Freitas Branco. Conversa moderada por Tito Couto e Ivan Lima.
As senhas da Revolução, é sabido, foram duas canções que fazem hoje parte do cancioneiro da Música Popular Portuguesa. O papel da música na queda da ditadura não começou apenas, no entanto, na madrugada de 25 de Abril de 1974.
A editora Livros Zigurate, a coincidir com as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, publica que lança uma nova luz sobre a revolução e os caminhos musicais que a ela conduziram.
O ponto de partida é o ano de 1971, o ano da publicação de discos emblemáticos de José Mário Branco, Sérgio Godinho, Adriano Correia de Oliveira ou Carlos Paredes. E de José Afonso. O ano que deu à música portuguesa e à revolução a canção-senha «Grândola, Vila Morena».
Neste trabalho de investigação é feito um levantamento rigoroso, exaustivo e em grande parte surpreendente que documenta o modo como a música popular portuguesa abriu as portas para o clima cultural, social e político que desencadeou o dia «inicial inteiro e limpo» e que mudou Portugal há 50 anos.
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