Nesta sessão pretende-se pensar o arquivo não apenas pela evidência da memória, mas também pela interpolação e reinterpretação que as artes visuais abordam, ao longo dos tempos, através do contacto “repetido” com este conceito, sublinhando sempre o método fotográfico como principal proposta. Esta conversa parte do projeto RE.VER da associação AO NORTE, que tem como intuito tornar público um conjunto de atividades e discussões em torno da imagem fotográfica, e realiza-se no contexto do programa paralelo da exposição PAISAGEM - José Zagalo Ilharco, patente no Museu até 28 de abril. Com João Gigante, Daniel Maciel e Maria Carneiro Público Jovens e adultos Entrada Gratuita Inscrições https://shorturl.at/hqRTZ João Gigante, natural de Viana do Castelo, é licenciado em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes do Porto e realizou o Mestrado em Comunicação Audiovisual (Fotografia) na Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo do Instituto Politécnico do Porto. Mantém o seu percurso entre a prática das artes plásticas, tendo exposto o seu trabalho em diversas exposições. O seu trabalho complementa as diferentes áreas de atuação plástica, como a fotografia, o vídeo e a sonoplastia. Desenvolve também projetos de cariz musical onde se destaca o projeto PHOLE. É coordenador da Oficina de Fotografia da AO NORTE. Atualmente é docente na área do audiovisual (área científica de Artes, Design e Humanidades) na Escola Superior de Educação do IPVC. Daniel Maciel é Antropólogo com doutoramento em Poder, Resistência e Movimentos Sociais. Membro da AO NORTE e co-Director do MDOC – Festival Internacional de Documentário de Melgaço. Investigador Integrado no ID+ - Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, com interesses de investigação na área da preservação do património e sobrevivência em comunidades em risco de desintegração. Atualmente trabalha como coordenador e co-produtor de projetos ligados ao património cultural e ao documentário. Maria Carneiro licenciou-se em Filologia Germânica pela Universidade de Coimbra em 1972. Desempenhou funções ao serviço do Estado Português de assessoria e de direção nas áreas de Comunicação e Imprensa, de Relações Públicas e de Promoção do Comércio Externo e do Turismo. No âmbito da investigação genealógica sobre a sua família, a que se tem dedicado após a aposentação, coordenou e participou em várias iniciativas de divulgação da vida e obra da pintora naturalista Maria Amélia Magalhães Carneiro (1883-1970), sua tia-avó, bem como procedeu à análise e organização do espólio fotográfico de José Zagalo Ilharco (1860-1910) e à elaboração da sua biografia. Esse espólio foi herdado pela família da nora de José Zagalo Ilharco, Maria Helena de Magalhães Carneiro, casada com Norberto Zagalo Ilharco, filho único do fotógrafo, casal sem descendência direta.
