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Festival Criasons IV – Programa Entre Quatro Paredes

Festival Criasons IV – Programa Entre Quatro Paredes

FESTIVAL CRIASONS IV PROGRAMA “ENTRE QUATRO PAREDES” “PENSAR É ESTAR DOENTE DOS OLHOS”, de Rui Antunes “VIVOS ATÉ À MORTE”, de João Ricardo

PENSAR É ESTAR DOENTE DOS OLHOS A Pessoa de fato (do qual não se sabe o nome) está claramente a passar por um momento difícil que não é especificado (e que não tem necessidade de o ser), e passa por várias fases de reação emocional à mesma. Todo o drama se passa na mente desta pessoa e isso é algo visível no seu espaço envolvente, que se deteriora pouco a pouco, estando diretamente ligado ao seu estado emocional. O público é levado por um leque de sentimentos que vão desde a tristeza, a raiva, à apatia, sem nunca perceber ao certo o que levou a estas emoções. Esta é uma pequena viagem que pretende a aceitação e normalização do nosso ser emocional enquanto humanos. O conceito dramático geral da peça é uma alternância entre os momentos nos quais que a música fixa o tempo teatral (momentos operáticos, próximos das Arias tradicionais), momentos puramente teatrais (sem música), e outros momentos também de natureza teatral, mas para os quais é proposto um material musical mas sem duração fixa. Para os últimos dois, o texto e a cena guiam o tempo de modo a oferecer uma possibilidade criativa maior para a encenação.

VIVOS ATÉ À MORTE Tendo em consideração a ligação da vila de Alenquer com o compositor João Ricardo e com a investigadora Rosário Costa, o tema para esta obra surge como consequência dos ainda relevantes atos cometidos pela inquisição, bem como uma homenagem às suas vítimas. Os episódios teatro-musicais formar-se-ão como pequenos contos baseados nesses relatos bibliográficos disponíveis relativos aos crimes e castigos das vítimas da inquisição de Alenquer, cristãos novos e velhos perseguidos por judaísmo, luteranismo, superstições, feitiçarias, bigamias, palavras maldizentes, etc., em se insere não apenas o seu mais conhecido condenado Damião de Góis mas também em vítimas como Guiomar Rodrigues – tendeira, condenada por afirmar que Nossa Senhora não era Virgem – ou Gregório Martins Pereira – deão, acusado de sodomia e expatriado. O espetáculo, com uma duração total de cerca de 30 minutos, está pensado para um ensemble constituído por 1 tenor/narrador, 2 bailarinos e um quarteto de cordas. Musicalmente estes episódios serão compostos usando uma base metodológica de criptografia musical, fazendo uso dos nomes e das datas de relevância para com as vítimas (nascimento, condenação, morte, etc.) como micro e macro estruturas para a obra. A obra musical que acompanha esta submissão – 9 INTERLÚDIOS SOBRE UM INFERNO – são pequenos interlúdios entre as várias cenas.

FICHA ARTÍSTICA

PENSAR É ESTAR DOENTE DOS OLHOS Criação musical – Rui Antunes Barítono – Diogo Mendes Violoncelo – Catherine Strynckx

VIVOS ATÉ À MORTE Criação musical – João Ricardo Texto – Rosário Costa Quarteto Lopes-Graça Barítono / narrador – Diogo Mendes Bailarinos – TBA Encenador – Élio Correia Direção Musical – Brian MacKay Iluminista – Anabela Gaspar Video – André Roma Produção – Musicamera Produções

Mais informações em musicamera.pt

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