Teatro Académico Gil Vicente (TAGV)
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No primeiro dia de agosto de 1568 – era um domingo – Maria Antónia, Teodora Henriques, Antónia Nunes e Filipa Lourenço foram julgadas pelo Tribunal do Santo Ofício de Coimbra. Juntas, ouviram a leitura do auto de fé que as condenava Essas mulheres teriam se encontrado antes? Em que ruas elas e outras vítimas da inquisição teriam andado? O que havia neste lugar antes desse prédio?
A partir da pesquisa de cerca de 800 processos inquisitoriais sob a guarda do Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT), Mafalda Lalanda e Elizama Almeida usam a vocação turística de Coimbra para desenvolver a segunda etapa do projeto Autos sem fé.
Trabalhando com os códigos usuais do setor do turismo em interseção com a história local, busca-se remapear a cidade de forma crítica e artística a partir dos signos da Inquisição espraiada de ponta a ponta.
Elizama Almeida e Mafalda Lalanda, poetas materiais recolhem, arquivam e mostram coisas de todo o tipo, às vezes palavras, mas não necessariamente versos e muito menos poemas. Autos sem fé tem origem no seminário Materialidades da Cultura do programa de doutoramento Materialidades da Literatura da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Local percurso pedonal
Coprodução 23 Milhas, Teatro Académico de Gil Vicente
Direção artística e científica do projeto Elizama Almeida, Mafalda Lalanda
Acompanhamento científico Clara Pereira, Julia Barandier e Joana Passi (PUC-RIO)
Acompanhamento artístico Frederico Pompeu (videoarte), Tomás Toste (design gráfico)
Residência de coprodução Laboratório das Artes do Teatro Vista Alegre em Ílhavo (23 Milhas)
Parceiros MATLIT LAB – Laboratório de Humanidades, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
Fonte: https://tagv.pt/agenda/autos-sem-fe-walking-tour/
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