De Terça a Sábado: 15h30 às 19h00 Luz Opaca compreende um conjunto de obras que celebram a visibilidade e uma das condições essenciais à sua existência — a luz. De um modo lato, esta celebração significa a experiência de um corpo e de uma sensibilidade vivida, no seu entrelaçamento com o mundo, que resulta numa afectação materializada. Trata-se da transmutação de uma qualidade sensações e sentimentos decorrente da experiência da luz e do calor. Uma transmutação encarnada pela cor, conferindo um corpo e uma forma mais estável e duradoura a esses dons. Exposição inserida no “balão — produção, diálogo e participação": projecto no âmbito das artes visuais da Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul. Tendo como conceitos estruturadores a "produção"; o "diálogo" e a "participação" este projecto compreende exposições individuais dentro da tipologia do site-specific, conversas e workshops dedicados a cada um dos artistas seleccionados. Para além da divulgação de práticas artísticas contemporâneas, “balão” tem por objectivo a geração de uma relação íntima entre o trabalho dos artistas e o espaço da Cossoul, bem como a promoção de uma experiência envolvente para os espectadores, incentivando-os à interacção com a obra de arte. ANDREIA CÉSAR A sua atividade desenvolve-se a partir da produção artística, da curadoria e da mediação cultural. Atualmente é membro da direção da Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul e responsável pelo pelouro das Artes Visuais nesta instituição, contando com a concepção e curadoria do projeto balão - produção, diálogo e participação. A sua formação conta com: o Mestrado em Ensino das Artes Visuais pelo IE-FBAUL (2022); o Mestrado em Filosofia - área de especialização em Estética pela FCSH-UNL (2019); a Pós-Graduação em Curadoria e Programação Artística pela FCH-UCP (2014); e a Licenciatura em Pintura pela FBAUL (2013). O seu percurso profissional é marcado pela colaboração com galerias e museus de arte, bem como pela realização de projetos curatoriais para diversas instituições e espaços independentes (desde 2014). No âmbito da curadoria destacam-se exposições como: “Assomada” de Rui Algarvio no Quartel - Fundação Fernando Ribeiro em Abrantes (2019); “Momento Zero – Há qualquer coisa que sempre acontece” Programa de vídeo-arte do Museu Zer0 com a participação de Primeira Desordem, Nuno Cera, Mónica de Miranda, Ana Vieira Ribeiro e Rogério Paulo da Silva (2019); e as mostras coletivas “Ensaios sobre a (in)flexibilidade do natural - Parte 1 e 2” com a participação de Gabriel Colaço e Gilberto Colaço, Catarina Domingues, Susana Aleixo Lopes, Ana Mata, Rafaela Nunes, Paula Prates e Henrique Vieira Ribeiro, Rui Algarvio, Frederico Almeida, Sara Almiro, Maria Condado, Rui Freitas Ferreira, Hugo Lami, Anabela Maravilhas, Marta de Menezes e Reis Valdrez (2018). Desde 2015 colabora com o Serviço Educativo do antigo Museu Coleção Berardo, desempenhando Mediação Especializada em Arte Moderna e contemporânea. Em 2021, foi coautora do “Brevíssimo Percurso pela Arte do Século XX” vídeo-visitas da programação Online do Museu Coleção Berardo. No âmbito da investigação, é autora de artigos e ensaios publicados, como “A obra de arte como lugar do espetáculo – um projeto entre o ensino artístico especializado e a mediação artística” (2022).
