Esta exposição assinala o centenário da morte do pintor Manuel Jardim [1884-1923], confrontando as suas criações plásticas com a de alguns dos seus contemporâneos – casos de Amadeo de Sousa-Cardoso, Guilherme de Santa-Rita, Eduardo Viana, Almada Negreiros ou Adriano de Sousa Lopes, entre outros –, alguns deles seus amigos, de modo a compreender melhor as novas e diferentes propostas estéticas da primeira geração do movimento modernista português.
A obra exposta adota diversos formatos e temáticas – tanto nas rápidas pochades (instantâneos) a óleo, como nos numerosos estudos e desenhos anatómicos, quer a carvão, sanguínea ou pastel, nas quais o corpo humano, em especial a figura feminina, ganha um destaque particular, mas onde a natureza-morta, o retrato, a caricatura, o autorretrato e a paisagem também aparecem –, nelas adicionando e evidenciando diversas influências artísticas, afirmando, no entanto, a singular visão plástica de Manuel Jardim no contexto da arte portuguesa do século XX.
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