“Às escondidas, elas também fizeram a Revolução” será apresentado no dia 17 de Junho, às 16h, na Antiga Confeitaria da Manutenção Militar – Hub Criativo do Beato, com entrevistas ao vivo a Luísa Tito de Morais e a Maria Machado Pulquério, conduzidas pelas jornalistas da Divergente. A história do 25 de Abril é quase sempre contada por corajosos capitães, poetas e cantautores, revolucionários, intelectuais e dirigentes de partidos. Todos homens. De fora, ficam as mulheres que estiveram na linha da frente no combate ao regime, que também sofreram ameaças de prisão, tortura e morte, que renunciaram à família e até à própria identidade. Quem são estas mulheres? Onde viveram clandestinas? E qual foi, afinal, o seu papel na Revolução? É este o ponto de partida do projecto multimédia “Às escondidas, elas também fizeram a Revolução”, da revista digital DIVERGENTE, que, primeira vez, mapeia as casas onde várias mulheres viveram clandestinas durante a ditadura e apresenta uma compilação de nomes e moradas que, até hoje, nunca tinha sido feita. A investigação também recupera o dia-a-dia de duas mulheres durante a clandestinidade, Luísa Tito de Morais e Maria Machado Pulquério. A sessão “Memória Presente” decorre no âmbito da exposição “Unidos Venceremos! Protesto, Greves e Sindicatos no Marcelismo (1968-1974)”, comissariada por José Pacheco Pereira, que está patente no Hub Criativo do Beato, em Lisboa, e nas Oficinas da CP no Barreiro. A exposição é uma iniciativa da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril e da Ephemera – Associação Cultural.