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Não Dá Trabalho Nenhum

Não Dá Trabalho Nenhum

Num teatro do Porto, um ator está em cena com O Pato Selvagem, de Henrik Ibsen, interpretanto a personagem Gregers Werle, um desmedido idealista. Subitamente, a meio de uma cena, sente-se mal e tem, aparentemente, um ataque de ansiedade. Precário, a caminho dos quarenta, com uma dívida crescente à Segurança Social, enredado em trabalhos intermitentes, não resiste à pressão nem ao colapso da "mentira vital" com que vai entretecendo a sua vida - e acaba no divã de um psicólogo.

Não dá trabalho nenhum brinca, precisamente, com a ideia de que o teatro não dá trabalho nenhum. Por um lado, satiriza a ideia de que não dá trabalho nenhum construir espectáculos, que o trabalho dos atores é uma coisa quase lúdica; por outro lado, constata que o teatro também já não dá trabalho nenhum, ou seja, que não dá emprego nenhum. Não dá trabalho nenhum, portanto. Este espectáculo-consulta visa desmistificar alguns dos lugares comuns, ora romantizados, ora depreciativos, sobre a vida dos artistas de teatro e apresentar, o mais fraternalmente possível, os actores à comunidade com a qual trabalham.

FICHA ARTISTICA

Não dá trabalho nenhum
de Gonçalo Amorim, João Miguel Mota, Inês Pereira e Rui Pina Coelho
um espectáculo TEP

encenação: Gonçalo Amorim
com: Inês Pereira e João Miguel Mota
cenografia e figurinos: Catarina Barros
música e sonoplastia: Pedro João e José Ricardo Nogueira
apoio dramatúrgico e de movimento: Ana Coimbra e Vera Santos
desenho de luz: Francisco Tavares Teles 
desenho de som: Miguel Ângelo Silva


Auditório Municipal de Vila Nova de Gaia
20 Novembro - 11 Dezembro 2014

De 4ª a Sábado - 21h30
Domingo - 16h00
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