José Almeida nasceu em Anadia, em 1958, e no ano de 1959 emigrou para o Brasil, vivendo lá 28 anos. Em 1988, voltou para a sua terra natal, onde reside até hoje. Em junho de 2020, depois de se reformar, contraiu uma leucemia linfocítica crónica que o deixou muito abatido, mas não caído. Resolveu, como terapia para se distrair da doença, fazer o que nunca fez nem aprendeu: pintura abstrata em tela. O autor reconhece que têm sido momentos únicos, de grande valia para o seu dia a dia, e que a sensação do "poder da criação", diante do branco e vazio de uma tela, faz-lhe fluir sentimentos e emoções que só quem os vive pode dar o devido valor. Esta exposição tem, assim, como objetivo deixar um exemplo para todos os que estão a passar por situações difíceis na vida e transmitir a mensagem de que há sempre há um caminho, uma luz, um sol que brilha para levantarmos a cabeça e ultrapassarmos os obstáculos que a vida, sem nos perguntar se aceitamos ou não, nos coloca. Os trabalhos de José Almeida já estiveram patentes na Biblioteca Municipal de Anadia, na Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, no "Centro Anadia Maior" e na Biblioteca Municipal de Cantanhede.
