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Conversa 'Uma fronteira é uma orla ardente' com Miguel Bonneville e Carlos Barradas

Conversa "Uma fronteira é uma orla ardente" com Miguel Bonneville e Carlos Barradas

Miguel Bonneville, vencedor da bolsa de criação artística na vertente da escrita, encontra-se a desenvolver o seu projeto “Uma fronteira é uma orla ardente”, no Município do Funchal, durante os meses de novembro, dezembro e janeiro. “Uma fronteira é uma orla ardente” é um livro de poesia que tem como figura central e de estudo, São Francisco de Assis na ilha da Madeira, pretendendo aprofundar o estudo da mística, a relação humano-animal e a relação civilização-natureza. Para além disso, o livro inclui reflexões alusivas ao santo e às suas heranças físicas e espirituais, à estada do vencedor no Funchal e a influência das paisagens funchalenses no seu dia a dia. Segundo Miguel Bonneville, este projeto surgiu à medida que foi criando os projetos “A Importância de Ser Georges Bataille”, “Ensaios de Santidade” e “Religião e Moral”, desenvolvidos entre 2017 e 2019, que implicaram uma pesquisa em torno do misticismo e da espiritualidade. Durante este processo de criação, Miguel leu o livro “Espera de Deus”, da filósofa francesa Simone Weil, no qual se debruçou sobre uma passagem da obra que o fez questionar diversas situações, nomeadamente, “O que pode ser uma santidade nova?”, “O que significa ser santo?”, “O que pode ser um santo hoje?”, “eu posso tornar-me santo? Como?”, levando à construção deste livro, como meio para tentar obter as respostas a estas perguntas. Miguel Bonneville, nascido em 1985, tem apresentado o seu trabalho nacional e internacionalmente, sobretudo projetos seriados “Family Project”, “Miguel Bonneville” e “A Importância de Ser”, desde 2003. A sua paixão pela escrita derivou da leitura, sendo que o primeiro conto que escreveu foi por volta dos 8 anos, tendo escrito regularmente a partir dos 14 ou 15 anos, sobretudo guiões para cinema, cartas e poemas. As suas obras são baseadas em histórias autoficcionais, centradas na desconstrução e reconstrução da identidade, através de obras que cruzam múltiplas áreas artísticas. Bonneville, diretor artístico do Teatro do Silêncio, foi galardoado com o prémio da Rede Ex Aequo (2015) pelos espetáculos “Medo e Feminismos”, em colaboração com Maria Fil, e “A importância de Ser Simone de Beauvoir”.

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