Primeira longa-metragem de Charlie Chaplin, turbulência emocional. Do apressado casamento com a jovem Mildred resulta nado, morto em três dias. De perda resulta filme. Respeitando pudor, bueno.sair.es constrói narrativa musical, paralela. Deixa que viva personagem querida, transformando-se. Afinal, cinema é arte obscena, e amor. Nunca, desde que o mundo é mundo, um mito recebera adesão tão universal, escreveu Bazin. Segredo desvendado: o vagabundo, de fraque ridículo, bigodinho, bengala e chapéu, será pai de criança abandonada. O filme, incontornável clássico, combinação excecional de risos e emoção, transformou para sempre a história da comédia no cinema, imortal. A banda, metamorfose ao avesso. Do acasalamento entre a primeira longa do vagabundo, construída no eco da perda de um filho, e a abordagem irónica mas devota dos músicos, apresenta-se uma banda-sonora feita de sombras expressionistas, encontros e evasivas, uma avalanche. - See more at: http://palcos.rotadoromanico.com/programacao/#sthash.HTPUr0cE.dpuf