14:00 até às 19:00
Confidencial/Desclassificado: MISSA CAMPAL

Confidencial/Desclassificado: MISSA CAMPAL

Exposição de fotografia de Manuel Botelho

Galeria do Parque
Edifício dos Paços do Concelho de Vila Nova da Barquinha

Horário:
Quarta, quinta e sexta-feira > 11:00 às 13:00, 14:00 às 18:00
Sábado e domingo > 14:00 às 19:00
Encerra à segunda e terça-feira
Entrada gratuita

Museu da Cidade, Lisboa 
Mais info: http://www.museudacidade.pt/Visitas/Paginas/default.aspx

A exposição tem comissariado de João Pinharanda, dando continuidade à colaboração da Fundação EDP com o Município de Vila Nova da Barquinha na programação da Galeria do Parque. Desta vez também com a parceria da Câmara Municipal de Lisboa, onde se estende parte desta mostra, no Pavilhão Preto do Museu da Cidade, entre 25 de setembro de 2014 e 11 de janeiro de 2015.

Manuel Botelho asceu em Lisboa em 1950; vive e trabalha em São Pedro do Estoril. É professor auxiliar na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Estudou Arquitectura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa (1968-76). Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian na Byam Shaw School of Art (1983-85) e na Slade School of Fine Art, Londres (1985-87). Doutoramento em Belas Artes / Pintura (Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, 2006). 
Expõe regularmente desde inícios da década de 1980, tanto em Portugal como no estrangeiro.  

Esta exposição revela, em simultâneo com "Missa Campal" (Pavilhão Preto, Museu da Cidade, Lisboa), os mais recentes desenvolvimentos do trabalho de Manuel Botelho. São séries desenvolvidas na continuidade da longa e diversificada temática de "Confidencial/Desclassificado" que o artista iniciou em 2007 e que, até hoje, desdobrou já em inúmeras exposições e ações.

A partir da iconografia da Guerra Colonial e da visão particular, histórica e socialmente delimitada por ela definida, Botelho alarga os territórios da sua reflexão ao conjunto de questões da História da Arte Ocidental, da política atual e da condição humana em geral. Neste campo, trabalha sobre a vida e a morte, evidentemente, mas também sobre as condições em que a sobrevivência do corpo individual e coletivo, da solidão e da misericórdia se podem revelar ou avaliar.

Para tal, Botelho cria catálogos de objetos gerais e particulares. No espaço do Pavilhão Preto, apropria-se de álbuns de fotografias, tornando anónimos factos e situações concretas do quotidiano dos homens no mato, assim as tornando generalistas; encena, sobre essas imagens, personagens de iconografia religiosa que, retiradas ao contexto particular a que pertencem, alteram, não apenas o seu estatuto como o estatuto das imagens com as quais são relacionadas. No espaço da Galeria do Parque, na subsérie 'Parada' regista, de modo frontal, uma longa mas aleatória coleção de miniaturas de guiões/estandartes militares (quase novas ou desgastados até à obliteração) concentrando nessa corrente descontínua todas as tensões possíveis entre imagem e palavra e os valores cromáticos e compositivos - de tal modo que o confronto finalmente se resolve numa inevitável aproximação à abstração.

João Pinharanda
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