Diogo Carriço | À4HÁ

Aliando um piano minimalista à experimentação eletrónica, Diogo Carriço cria música entre o real, o virtual e o imaginário. A infusão de melodias ondulantes em harmonias deslizantes reflete a qualidade fluida, una e inquieta da sua produção artística. Depois de uma digressão pelos Países Baixos, onde atualmente reside, o jovem feirense regressa a casa trazendo consigo o trabalho do seu disco de estreia. “Silhouette Nekropolis” traz à superfície a história de vida onírica embora perturbante do primeiro ecossistema em iminência de ser perdido devido à crise climática - os recifes de coral. Através do uso de um sensor inovador, Diogo transforma as paisagens sonoras desenhando gestos com as suas mãos no ar, unindo-as às projeções de vídeo que dissolvem o real em pinturas em movimento. O espetador é empurrado para uma deriva por cores e texturas hipnotizantes que invocam uma nova empatia e afinidade pela natureza.  
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