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Prémio Municipal de Arquitetura João Álvaro Rocha

Prémio Municipal de Arquitetura João Álvaro Rocha

PRÉMIO MUNICIPAL DE ARQUITECTURA JOÃO ÁLVARO ROCHA
Candidaturas de 31 de julho a 31 de outubro

Candidaturas ao Prémio Municipal de Arquitetura João Álvaro Rocha

O período de candidaturas ao Prémio Municipal de Arquitetura João Álvaro Rocha decorre entre 31 de julho a 31 de outubro de 2022, via pma.joaoalvarorocha.pt. O Prémio é destinado a Edificações e Espaços Públicos, localizados no Município da Maia, que se destaquem não só pela sua qualidade arquitetónica e urbanística, mas sobretudo pela sua função social, cultural e inserção urbana, sendo dado por isso relevância ao período pós-construção e à capacidade de resposta demonstrada pela obra ao propósito que presidiu à encomenda. O Prémio, de natureza não pecuniária, consiste na edição de uma publicação, de um vídeo, de uma conferência e de uma visita guiada. Podem ser atribuídas até quatro Menções Honrosas.

"Eu não distingo entre resolver um rodapé numa habitação, tratar ou cuidar bem uma inserção urbana, ou paisagística, de uma infra-estrutura de território, como pode ser uma auto-estrada, ou uma linha ferroviária, ou outra coisa qualquer: o problema é o mesmo, o que muda é a escala."

JAR em entrevista a Victor Mestre em agosto de 2014



Ao dar o nome do arquitecto João Álvaro Rocha ao Prémio Municipal de Arquitectura, pretende-se reconhecer o trabalho desta arquitecto em prol da qualidade da arquitectura e do urbanismo, trabalho esse indelevelmente associado ao concelho e à cidade da Maia, onde se localizam as suas maiores e mais complexas obras, como toda a esteira de inserção urbana da Linha Verde do Metro do Porto e os conjuntos habitacionais do Programa Especial de Realojamento (PER), entre muitas outras, que testemunham um coerente percurso disciplinar e profissional, comprometido com a função social da arquitectura, indissociável da construção da cidade.

Em diversos momentos importantes do crescimento e consolidação do tecido urbano na transição do século, esse comprometimento com a profissão e para com a cidade ganhou expressão de cumplicidade técnica, com sentido de nussão de serviço público e em assinalável proximidade aos mais altos objectivos do exercício profissional. A integridade e autenticidade da sua obra será a referência para a criação deste prémio municipal que pretende, não só avaliar a qualidade do objeto arquitectónico ou urbanístico, mas sobretudo a sua função social e inserção urbana, dando por isso relevância ao periodo pós construção e à capacidade de resposta, demonstrada pela obra, ao propósito que presidiu à encomenda.

Pretende-se ainda com este prémio disseminar e dar a conhecer boas práticas, relevando a importância da qualidade da arquitectura na construção do ambiente urbano. O prémio é constituído por um conjunto de iniciativas, que têm como objetivo dar a conhecer a obra arquitectónica em toda a sua dimensão e, com isso, aumentar o nível de litracia arquitectónica e urbanística, contribuindo para a criação de uma consciência crítica sobre a transformação urbana, motivando os cidadãos para a exigência de um espaço urbano cada vez mais qualificado.

Mais info: https://pma.joaoalvarorocha.pt/

Tendo em consideração o período excecional dos últimos anos, que afetou a produção arquitetónica e a dinâmica do sector da construção e ainda o facto de não haver coincidência temporal com qualquer outra premiação equivalente, foi decidido alargar o período temporal de elegibilidade das intervenções a candidatar ao PMAJAR. São aceites obras realizadas entre os três e os oito anos anteriores a 31 de outubro de 2022.

1_2_AVISO c ADENDA PMA JAR 2022


João Álvaro Martins da Rocha
(1959 — 2014)



João Álvaro Rocha nasceu em Viana do Castelo, Portugal, a 10 de janeiro de 1959, faleceu no Porto, a 13 de setembro de 2014.
Entre 1977 e 1982 frequentou o Curso de Arquitetura da Escola Superior de Belas Artes do Porto, tendo realizado a prova final para obtenção da licenciatura em 1986. Inicia a sua atividade profissional em 1982.

Desenvolveu uma intensa atividade docente, iniciada em 1988/89, no Curso de Arquitetura da Escola Superior Artística do Porto. Desde 1990 até 2001 foi professor na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, tendo ainda lecionado nas seguintes instituições: École d’Architecture de Clermont-Ferrand (França, 1989/90), Escuela Superior de Arquitectura de Universidad Internacional da Cataluña – Barcelona (Espanha, 1998/99 -2011/2012), Escuela Técnica Superior de Arquitectura de la Universidad de Navarra – Pamplona (Espanha, 1998/2009), Departamento de Arquitectura de Universidade de Cornell – Nova York (Estados Unidos da América, 2000), Departamento de Arquitectura da Universidade de Cornell – Roma (Itália, 2002), Escola de Arquitectura de Nancy (França, 2002), Escola Técnica Superior de Arquitectura de Barcelona – UPC – FPC (Espanha, 2002), Università Degli Studi Di Palermo - Facoltà di Architettura (Itália, 2003), Universidad Complutense de Madrid - San Lorenzo de El Escorial (Espanha, 2003), Universidad UPV / EHU San Sebastian (Espanha, 2003) Escola Técnica Superior de Arquitectura de Granada (Espanha, 2004), Università degli Studi di Cagliari (Itália, 2010/2011).
Foi professor Professor Associado na Escola Técnica Superior de Arquitectura da Universidade de Navarra – Pamplona (Espanha) até 2014.

O seu trabalho mereceu a atribuição de diversos prémios, sendo de destacar o Prémio de Arquitetura Gulbenkian/Design, III Exposição de Artes Plásticas da Fundação Gulbenkian - 1986, o Prémio Nacional de Arquitetura - Primeiras Obras – 1993, promovido pela Associação dos Arquitetos Portugueses, Prémio Architécti / Centro Cultural de Belém – 1994,Prémio AIA CE DESIGN AWARD – 2001, promovido pelo AIA – American Institute of Architects, Prémio Vale da Gândara Arquitetura – 2004-05, promovido pela Cerâmica Vale da Gândara e Ordem dos Arquitetos de Portugal – 2005, tendo sido finalista dos Prémios Iberfad / Alejandro de La Sota, Barcelona, em 1996, 2000 e 2002, no Prémio VI Mies van der Rohe Award for European Architecture, Barcelona, em 1999, Menção no Concurso “Experiencias de cambio y tipologías del futuro de la Vivienda Social”, promovido pelo Conselho Superior de Colegios de Arquitectos de Madrid – 2003, Menção Especial do Júri Prémio INH 2004, promovido pelo Instituto Nacional de Habitação – 2004, Menção no Concurso “Soluciones Urbanas 2005”, Categoria de Obra Construída, promovido pelo Conselho Superior dos Colégios de Arquitectura de Espanha – 2005, Prémio Municipal de Arquitetura e Urbanismo da Câmara de Sto. Tirso, 2009 e Finalista do Prémio Secil de Arquitetura, Portugal-2010 e Menção Especial de Júri Prémio IHRU-2013 Portugal.

O conjunto da sua obra conta com mais de duas centenas de projetos, com dimensões e funções variadas, em diferentes locais de Portugal e no estrangeiro.
Destacam-se entre outros, no âmbito das casas, a Casa em Carreço, Viana do Castelo (1994-1997), duas casas na Rua João de Barros, Porto (1997), Casa do pintor Fernando Brito, Santarém (1998), e casa na Toscana, Montenero, Itália (2001); no âmbito da habitação coletiva, dez projetos de habitação social desenvolvidos no âmbito do programa PER: em Matosinhos e na Maia, num total de cerca de aproximadamente 450 fogos (apartamentos) (1995/2007); no âmbito de equipamentos e serviços, o Laboratório Nacional de Investigação Veterinária, Vila do Conde (1991- 1998), o Parque de Lazer de Moutidos, Maia (1997-2001); no âmbito dos projetos urbanos, o Parque Urbano da Quinta da Gruta, que inclui a renovação do Palacete da Quinta da Gruta, zonas ajardinadas envolventes, escola de educação ambiental, e Plano de Pormenor, na Maia (1998 – 2008).

Entre 2002 e 2007 elaborou um extenso conjunto de projectos de Inserção Urbana e respectivas estações para a 1ª fase do Metro do Porto, entretanto integralmente realizados. Posteriormente, entre 2009 e 2010, desenvolveu novos projectos para o Metro do Porto, nomeadamente as estações e respectivas inserções urbanas da linha Campanhã / Gondomar, bem como o estudo de viabilidade da linha Gondomar / Casa da Música. Mais recentemente, em 2011 elaborou o estudo de viabilidade da linha de Metro Ligeiro de superfície para a cidade de Cuiabá no Brasil.

Dos inúmeros concursos de arquitectura em que foi premiado, cabe destacar a obtenção em 2008 do 1º lugar no “Concurso Internacional de Consultoria y Asistencia para la redacción de proyectos de Estaciones del Corredor Ferroviario de la Costa del Sol”, em Málaga, promovida pela Consejería de Obras Públicas Y Transportes - Ferrocarriles de Andaluzia, Espanha.

Nos últimos anos de carreira, desenvolvia trabalhos em Portugal, República dos Camarões, Argélia e Angola.

A sua obra está publicada em diversas revistas da especialidade, assim como em diversos livros e em vários países, tais como, Portugal, Espanha, França (Paris), Itália (Veneza, Milão), Inglaterra (Londres) e Suíça (Zurique).

1_2_AVISO PMA JAR 2022

1_1_REGULAMENTO PMA JAR 2022

Ficha de Inscrição

Fonte: https://www.cm-maia.pt/institucional/agenda/evento/premio-municipal-de-arquitetura-joao-alvaro-rocha
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