SINOPSE Francisco gostava de caçar, de andar pela serra, entre as fragas e o mato. Chegava mesmo a falar com os passarinhos. António era um sonhador, um poeta. Gostava de pescar e chegava a falar com os peixes. Tinham duas coisas em comum: eram irmãos e eram pastores. Tinham tudo para ser felizes: o ar puro, a natureza, a frugalidade, as vacas e o amor das ninfas das fontes. Tudo, não, quase tudo, porque muitas vezes faltava-lhes a rede no telemóvel. Um dia, o pai disse-lhes: esta casa e tudo isto que a vossa vista alcança é terra nossa e será vossa um dia. Era mentira, claro. O pai já estava muito velhinho, mas eles acreditaram, porque toda a gente acredita naquilo que gosta de acreditar. E desta mentira original mais e maiores mentiras nasceram.
EQUIPA Texto: José Carretas Encenação: Paulo Duarte Cenografia e figurinos: Ana Limpinho Direção: Musical Ana Bento Interpretação: Abel Duarte, Carlos Adolfo, Eduardo Correia, Maria Teresa Barbosa, Paulo Duarte e Sandra Barreto Desenho de Luz: Paulo Duarte Direção de Cena: Abel Duarte Direção de produção e comunicação: Paula Teixeira Costureiras: Capuchinhas Crl e Maria do Carmo Félix Construção de cenários e operação técnica: Carlos Cal Assistência à construção de cenários e figurinos: Maria Conceição Almeida Assistência de produção e comunicação: Marta de Baptista Fotografia e Vídeo: Lionel Balteiro
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