10:00 até às 17:00
Workshop  'Exhibitions - Making' with Benjamin Lignel

Workshop "Exhibitions - Making" with Benjamin Lignel

PIN 10th Anniversary

Workshop  "Exhibitions - Making" 
with Benjamin Lignel 

What are exhibitions for? 
What does this particular encounter format afford, that a book, a talk, a video, do not? 

This workshop will focus on the implied notion that the exhibition space is a space of production (of knowledge, of creative positions), and look at the extent to which curation transforms our perception of what we see.

This workshop intends to help participants define or refine their use of the exhibition format and consider the encounter between object and visitors as something that can be manufactured. This workshop also hopes to help them articulate the relative importance of selection, mediation and experience design in their work, and to question their assumptions about display conventions. 

Over the three days we spend together, we look at a selection of case studies drawn from contemporary craft and contemporary art, and investigate what curation does to the work, and how invasive it can be. 

Conventions for presenting semi-autonomous craft objects to the public are as fluid as the definition of craft itself. In recent years, the challenge of occupying large galleries with small objects has seen jewelry makers-turned-curators forgot the simple horizontal showcase in favor of theatrical alternatives to the white cube: the blue cube, the taped-up cube, the cube-full-of-suspended-things etc. The result is neither a negation of context (as the showcase can be) nor quite a shift in creative practice (serious attempts to bill complex display strategies as ‘installation art’ are still rare.) These controlled environments, which consist in actual display equipment, but also incorporate flow control, photographic documentation, live models and the occasional foodstuff, are best compared to a walk-in theater: at once a meaningful backdrop and a silent companion to the art. 
Despite the creative efforts that go into them, we tend to think of these exhibition protocols as temporary answers to primarily technical challenges, and dismiss them as exciting but supplemental semantic baggage that sometimes lift, sometimes trip, but mostly fail to engage with, the work.

Meanwhile, embedded institutional curators have a much more limited range of tools at their disposal and much stricter procedures to follow: unless egged on by outreach campaigns, and liberated by large budgets, they will usual default to the post-wunderkammer convention of treating their plinths, showcases or walls as means to organizing artifacts. They tend to focus on mediation rather than mise-en-scène to spin their selection into a meaningful story, and activate the work.

Finally, commercial spaces usually obey a more brutal logic of viability, and that logic tends to lavish explanation on the objects, at the expense of space, or fancy displays. In this space, encounter with jewelry is really a one-(wo)man show, whose success resides on the dealer’s capacity to massage specific information and interest in visitors, on the strength of the work at hand, within the ‘clutter’ of the collective exhibition space. Less respectable than the spectacular display or the institutional exhibition, the gallery still probably is the richest, and most hands-on of the three environments.

Requirements: 
Advance preparation of a 15 minute report on two specific exhibitions will be required of the participants. You will need to research one (given) historical show, and one exhibition of your choice and present both to the group with a powerpoint presentation (or similar). It would be useful if you also jot down the questions you may have about curation: the workshop will be a good (and rare) opportunity to collectively discuss these. Apart from this, you will not need anything other than a notepad, and large quantities of caffeine. 

Benjamin Lignel:
Is a designer, writer and exhibition-maker. He is a co-founder of la garantie, association pour le bijou, a French association with a mission to study and promote jewelry. In this capacity, he co-curated "Also known as jewellery", a exhibition of French contemporary jewelry, and helped program and organize the 44th Zimmerhof symposium (2012) in Germany as well as “Bijou(x). Les Pratiques contemporaine à l’épreuve de leur discours” (2014) a two-day symposium hosted by PCA, in Paris. He started contributing essays and op-eds to magazines and publications in 2006, and became a member of Think Tank. A European Initiative for the Applied Arts, in 2009. He is the editor of Art Jewelry Forum since January 2013. He works and lives in Montreuil (France).

Prices:
PIN Members: 120,00€ other participants: 150,00€  Payment: 50% till 10 August + 50% till 1 September  

If you pay the full fee until the 10th of August, you are entitled to a discount of 5%. 

Subscriptions now open > pin@pin.pt

Minimum: 10 participants
Maximum: 12
--------------------------------------------------------------------------
PIN 10º Aniversário 

Workshop "Fazer - Exposições"
c/ Benjamin Lignel

Para que servem as exposições?
O que pode este formato particular de encontro fornecer-nos que um livro, uma conversa, um vídeo, não possam?
 
Este workshop focar-se-á na noção implícita de que o espaço de exposição é um espaço de produção (de conhecimento, de posições criativas) e examinará o modo como a curadoria transforma a nossa percepção do que vemos.
 
Pretende-se ajudar os participantes a definir ou refinar o seu uso do formato da exposição e considerar o encontro entre objecto e visitantes como algo que pode ser manufacturado. Está também presente a expectativa de que se possa ajudar os participantes a articular a importância relativa da selecção, mediação e experiência de design no seu próprio trabalho, questionando as suas ideias feitas sobre convenções expositivas.
 
Ao longo dos três dias que passaremos juntos, olhamos para uma selecção de estudos de caso escolhidos a partir do craft contemporâneo e da arte contemporânea, investigando o que a curadoria faz ao trabalho exposto e quão invasiva pode ser.

As convenções para a apresentação ao público de objectos crafts semi-autónomos são tão fluidas como a própria definição de craft. Nos anos mais recentes, o desafio de ocupar galerias de grande dimensão com pequenos objectos tem levado os artistas – que se tornaram curadores – a deixarem de lado a simples vitrina horizontal em prol de alternativas ao cubo branco que fossem mais teatrais: o cubo azul, o cubo enrolado em fita adesiva, o cubo repleto de objectos suspensos, etc. O resultado não é uma negação do contexto (como é o caso da vitrina),  nem uma mudança de rumo na prática criativa (continuam a escassear as alternativas sérias de classificar as estratégias complexas de apresentação como instalações de arte).
 
Faz sentido comparar estes ambientes controlados - que consistem em equipamento de apresentação propriamente dito, mas também incluem, entre outros elementos, documentação fotográfica, modelos vivos e, por vezes, ingredientes comestíveis - a um teatro aberto ao público: simultaneamente pano de fundo significativo e companheiro silencioso da obra.
 
Apesar dos esforços criativos que os caracterizam, tende-se a considerar estes protocolos de exposição como respostas temporárias a desafios essencialmente técnicos, e a descartá-los, apesar de animadores, por serem uma bagagem semântica adicional que por vezes eleva e por outras acciona a obra sem, no entanto conseguir, na maioria dos casos, uma verdadeira interacção com a mesma.

Por sua vez, os curadores institucionais residentes dispõem de uma panóplia mais limitada de ferramentas e têm procedimentos a cumprir muito mais rigorosos: a não ser que sejam suportados por campanhas de grande alcance e tenham mais margem de manobra graças a orçamentos avultados, por norma, recorrem automaticamente à convenção pós-wunderkammer, ou seja, lidam com os seus plintos, vitrinas ou paredes como se fossem meios de organização de artefactos. Tendem a focalizar-se na mediação e não tanto na mise-en-scène, de modo a entrelaçar a sua selecção numa história significativa e activar a obra.

Por fim, os espaços comerciais obedecem normalmente a uma lógica mais brutal de viabilidade, e essa lógica tende a gerar uma profusão de explicações relativas aos objectos, em detrimento do espaço ou de apresentações mais criativas. Neste espaço, o encontro com a joalharia é, de facto, a exposição  de um só homem (mulher), cujo sucesso reside na capacidade de o intermediário transmitir informação específica e suscitar interesse nos visitantes, na força da obra que sobressai do ‘emaranhado’ dos espaços colectivos de exposição. Menos respeitável do que a apresentação espectacular ou a exposição institucional, a galeria será porventura a mais rica e mais palpável dos três ambientes.

Requisitos:  
Os participantes deverão elaborar previamente  uma apresentação powerpoint (ou similar) de 15 minutos sobre duas exposições: uma exposição histórica (atribuída) e uma exposição à sua escolha. Recomenda-se  que cada participante anote as suas questões em torno à curadoria: o workshop será uma boa (e rara) oportunidade de dar vida a um debate colectivo sobre este assunto. Para além disso, bastará ter à mão um bloco de notas e grandes quantidades de cafeína.
 
Benjamin Lignel: 
É um designer e um escritor além de conceber e fazer exposições. É ainda um dos co-fundadores de la garantie, association pour le bijou, uma associação francesa cuja missão é o estudo e a promoção da joalharia. Nesta qualidade, também foi co-curador de "Also known as jewellery", uma exposição de joalharia contemporânea francesa, e contribuiu para planear e organizar o 44.º simpósio Zimmerhof (2012) na Alemanha, bem como “Bijou(x). Les Pratiques contemporaine à l’épreuve de leur discours” (2014), um simpósio de dois dias que teve lugar na PCA, em Paris. Começou a contribuir com ensaios e editoriais em revistas e publicações em 2006, tendo-se tornado membro da Think Tank. A European Initiative for the Applied Arts, em 2009. É editor do Art Jewelry Forum desde Janeiro de 2013. Trabalha e vive em Montreuil (França).

Preços:
Membros PIN: 120,00€ outros participantes: 150,00€  Pagamento: 50% até 10 Agosto + 50% até 1 de Setembro 

Se pagar a totalidade até 10 de Agosto tem uma redução de 5%. 

Inscrições abertas > pin@pin.pt

Mínimo: 10 participantes
Maximo: 12
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
Download App iOS
Viral Agenda App
Download App Android