Serão apresentados os projetos na área da dança contemporânea desenvolvidos pelos participantes nesta edição: Claudinei Garcia, Maria Ana Rodrigues, Gracía Ferris, João Oliveira.
Pensado para jovens criadores na área da dança, o LAB define-se como um espaço de pesquisa e processo continuados, com sessões acompanhados por coreógrafos e formadores, em formato "coaching", num trabalho de partilha de metodologia e pensamento artístico e um formato aberto e transversal para o desenvolvimento do trabalho de criação, a partir das propostas de cada participante.
Brain Heart - CLAUDINEI GARCIA
Sinopse:
À vida em si, do nascimento à morte.
Vamos percebendo que a ação e consequência nos escapa muitas vezes ao entendimento.
Damos por nós em lugares não escolhidos conscientemente, a tentar perceber a razão que nos escapa, a emoção que não nos larga e que nos faz rodopiar vezes e vezes sem conta no mesmo sítio. Que nos faz repetir vezes sem conta o certo e o errado, como se um círculo fosse, em que os significados se podem alterar: o certo pode-se tornar errado e o errado tornar-se certo.
Como se as consoantes e vogais se desordenassem avisando que nada é linear e separado. Nem o pensar e o sentir, nem o cérebro e o coração.
Saudades do que vive em mim – MARIA ANA RODRIGUES
Sinopse:
Esta criação é sobre a saudade e o medo de ser quem se é.
Sobre a paz que se sente dentro de nós quando gostamos de nós mesmos e do que fazemos.
O medo de trazer à luz do dia as nossas sombras e de falar o que devemos falar no momento certo e da forma mais correta.
Fugir de nós mesmos e evitar tudo o que possa nos prejudicar. Saber dar-nos aos outros na medida certa sem anular o que somos e gostamos de fazer.
“Pipiripao" - GRACIA FERRÍS
Sinopse:
Pipiripao é uma palavra que designa um magnífico banquete, que geralmente é alternado cada vez na casa de um participante diferente. É um sinal de abundância, já que quem mais tem é o anfitrião.
Desta forma, garante que os tempos de fome sejam evitados, que a riqueza seja distribuída e que as desigualdades sejam atenuadas nas sociedades que fazem esta prática.
Caem Calhaus do Céu - JOÃO OLIVEIRA
Sinopse:
Neste solo, faço um ponto de situação comigo próprio. Conceitos desde o
autoconhecimento, o ego, o desenvolvimento como indivíduo, misturam-se e resultam numa catarse. Com uma conversa, inicio uma viagem com rumo à transparência, passando pela crise existencial comum a todos: “que raio é que estou para aqui a fazer?”.
Fonte: http://www.teatroaveirense.pt/pt/evento/laboratorio-de-criacao-coreografica-de-aveiro-apresentacao-final/
