No seu mais recente projeto de originais, Mortágua explora a sonoridade do quarteto com piano, juntando-se a uma emblemática secção rítmica em prol de um produto fresco e apurado. Sem filtros, chora-se a mágoa da beira-mar e ri-se face à alegria da montanha. De tudo e nada é feito este espaço de partilha. Não é, MAZAM!
João Mortágua, saxofones alto e soprano
Carlos Azevedo, piano
Miguel Ângelo, contrabaixo
Mário Costa, bateria
Criado em 2019, este quarteto gravou nesse mesmo ano aquele que viria a ser o seu álbum de estreia - "Land", editado em março de 2020 pelo Carimbo Porta-Jazz, vendo a sua tour de lançamento adiada devido à situação pandémica. Entretanto, já "desconfinaram" tocando em cidades como o Porto, Maia, Almada e Setúbal.
Tendo em conta o desejo coletivo de continuidade do projeto, voltaram este ano a estúdio, tendo já na manga aquele que será o seu segundo registo discográfico, sendo este mais virado para a improvisação.
João Mortágua, é um saxofonista e compositor destacado como um dos valores seguros do jazz nacional. Tem tido nos últimos anos uma intensa atividade artística, em Portugal e na Europa, tocando a música de Nuno Ferreira, André Fernandes e Carlos Bica, entre outros, para além de ser líder dos seus próprios projetos; é autor de outros três álbuns de sua autoria: “Mirrors”, "Axes" (2017) e "Dentro da Janela" (vencedor do Melhor Álbum Jazz na última edição dos Prémios Play). Foi eleito Músico do Ano pelos prémios Jazz da RTP em 2017.
Com esta nova formação, Mortágua explora as potencialidades da improvisação a partir de motes concretos e abstratos, extraindo o melhor da individualidade de cada músico, propondo um resultado contemporâneo,
profundamente marcado pela procura de uma linguagem artística própria, com a qual tem vindo a pautar toda a sua exploração musical.
