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B&M 2021 - ENCONTRO COM ESCRITORES | Tiago Salazar, Raquel Ochoa e Carla Veríssimo

B&M 2021 - ENCONTRO COM ESCRITORES | Tiago Salazar, Raquel Ochoa e Carla Veríssimo

Encontro com Escritores | Tiago Salazar, Raquel Ochoa e Carla Veríssimo

Apresentação Literária com Venda de Livros

 

Local: Biblioteca Municipal Alcobaça

Horário: 16h30 

Duração: 60 minutos

Público-Alvo: Público Geral

Classificação Etária: M/6
 



TIAGO SALAZAR



Sobre o livro:
D. Álvaro Gonçalves Coutinho – conhecido por Magriço por causa da sua figura débil – foi celebrizado numa passagem d’Os Lusíadas, que destaca a sua coragem entre os Doze de Inglaterra, cavaleiros portugueses que, no reinado de D. João I, participaram num combate que visava lavar a honra de doze damas ofendidas e do qual saíram vencedores. 
Porém, mesmo tratando-se de um cavaleiro de linhagem na Corte do Mestre de Avis, o Magriço não aceitou que o seu monarca lhe negasse casamento com a mulher que amava, partindo para a Borgonha onde lutou por mais de uma década entre os pares de João Sem Medo, que o considerou um dos mais destemidos guerreiros que alguma vez o haviam servido. 
Aventureiro, defensor de causas justas e sempre na senda de glória para os seus amos, Álvaro Coutinho foi também um filho segundo, afastado da herança paterna, um homem amargo a quem a memória da desfeita do rei nunca abandonou, um guerreiro sem medo da morte, um ancião que resistiu à peste e se tornou uma espécie de eremita no fim da vida. 
Tiago Salazar, nesta que é a sua primeira incursão no romance histórico, instala-se de armas e bagagens na Idade Média e, vestindo a pele desta personagem controversa, dá-nos um testemunho das suas andanças e tribulações num relato em forma de autobiografia romanceada, ao jeito dos melhores livros de cavalaria, a que nunca falta uma pitada de colorido e humor.


Sobre o autor:

Tiago Salazar nasceu em Lisboa, em 1972. Formou-se em Relações Internacionais e estudou Guionismo e Dramaturgia em Londres. É doutorando no Instituto de Geografia, com uma tese sobre A Volta ao Mundo, de Ferreira de Castro.
Trabalha como jornalista desde 1991, actualmente como freelancer, tendo vencido o prémio Jovem Repórter do Centro Nacional de Cultura em 1995. É formador de Escrita e Literatura de Viagens. Idealizou, escreveu e apresentou o programa Endereço Desconhecido, da RTP2. Foi Bolseiro da Fundação Luso-Americana na cidade de Washington, em 2010. 
Venceu o prémio Literatura na XVII Gala dos Prémios da revista Mais Alentejo, em 2018, com A Escada de Istambul. 
É autor de: Viagens Sentimentais (2007), A Casa do Mundo (2008), As Rotas do Sonho (2010), Endereço Desconhecido (2011), Crónica da Selva (2014), Hei- -de Amar-te Mais (2013), O Baú Contador de Histórias (2014), Quo Vadis, Salazar? Escritos do Exílio (2015), A Escada de Istambul (2016), que representou Portugal no Festival do Primeiro Romance de Chambéry, O Moturista Acidental (2017), A Orelha Negra (2019) e A Fala-Barata (2020).



RAQUEL OCHOA



sobre a autora:

Vencedora do prémio literário revelação Agustina Bessa-Luís em 2009, pratica diversos géneros literários: romance, crónica de viagem e biografia com especial interesse no encontro de culturas ao longo da história. Nasceu em Lisboa. Licenciou-se em Direito.
Com o premiado romance-histórico “A Casa-Comboio” (2010), trouxe ao grande público a saga de uma família indo-portuguesa originária de Damão e a epopeia da desconhecida ou ignorada Índia Portuguesa. Está traduzido e publicado em Itália.
“Mar Humano” (romance histórico, 2014), sobre os desafios que os jornalistas atravessaram perante os vários regimes políticos ao longo do séc. XX, decorre nos bastidores da Imprensa portuguesa. 
“As Noivas do Sultão” (2015, romance histórico) baseia-se em factos verídicos decorridos em 1793, aquando da chegada da família real e do harém do rei de Marrocos a Lisboa, ao serem desviados por uma tempestade no Atlântico.
Em 2011 surpreendeu o público português com “A Infanta Rebelde”, a biografia de D. Maria Adelaide de Bragança, condecorada Grande Oficial da Ordem de Mérito pelo Presidente da República de Portugal em Janeiro de 2012.
Outras obras. Literatura de viagens: “Sem Fim à Vista – a Viagem” (2012), “O Vento dos Outros” (2008) e o recente “Pés na Terra”, um ensaio sobre vários cantos do mundo palmilhados e descritos num registo intimista.
E ainda as biografias: “Bana – Uma vida a cantar Cabo Verde” (2008) , a biografia do cantor.
Em 2017, publicou em Macau “Manuel Vicente – A Desmontagem do Desconhecido”, um 
ensaio biográfico sobre Manuel Vicente, “O arquitecto de Macau”.
Há vários anos que organiza cursos relacionados com os seus géneros literários de eleição. É uma das autoras residentes do “Viagens com Autores”, preparando e acompanhado périplos à Índia Portuguesa, Cabo Verde, Filipinas, Londres e La Lys, Japão, no rasto das obras que escreveu.




sobre o livro:
Diz-nos a autora deste livro: «Com ou sem mapas, o mundo é um lugar esplêndido onde o observador é tão importante como o observado. E existem lugares (e pessoas) monótonos, poeirentos, íngremes e até extremamente assustadores; mas enfrentar a natureza tal como ela é faz de nós mulheres e homens maiores, até porque em qualquer beco escuro há sempre vida para uma candeia.»

Quando lemos relatos de viagens, transformamo-nos nós próprios em viajantes. E isso não deixará de acontecer com a leitura deste notável Pés na Terra, da premiada escritora Raquel Ochoa, que reúne memórias de viagens aos cinco continentes, fazendo-nos olhar para o mundo contemporâneo como algo incrivelmente belo, mas também cheio de desigualdades e contradições.

As suas experiências (sobre- tudo como mulher viajando sozinha e enfrentando o risco e o preconceito), as peripécias inesperadas, as provações e o desconforto a par da superação, do deslumbramento e da pacificação - e ainda o relato apaixonado de alguns encontros especiais ao longo da jornada - são o guia ideal para quem queira sair do seu umbigo para o umbigo do mundo, de mochila às costas ou sentado no sofá.




Carla Veríssimo

Amálgama
“Amálgama” nasceu com um conjunto de poemas que Carla Veríssimo apresentou a Juan Pedro Ruiz, desafiando-o a escrever outros tantos e a candidatarem-se ao Concurso LABJOVEM - Jovens Criadores dos Açores.
O resultado foi uma conversa harmoniosa, uma autêntica miscelânea poética, com poemas que parecem falar uns com os outros, que se misturam, como numa trança.
Como uma amálgama - uma amálgama de cores, traços e sensibilidade, que a artista plástica e ceramista, Inês Ribeiro, tão bem representou na ilustração que abre o livro: “A figuração das letras”.
A capa, de acabamento subtil, mas perceptível ao toque, faz da obra um livro-objecto estimulando a visão e o tacto. E nela pode ver-se uma árvore solitária, ou, aos olhos da Escritora, uma alegoria à árvore da vida - uma ponte entre a terra e o céu, o ar e a água.
Já os olhos da Bióloga vêem as dendrites de um neurónio e a mais recente Mãe vê ductos mamários!
Na contracapa sente-se o planar de um cagarro - ave marinha migratória, cujo voo suave sobre os oceanos e os ruídos nocturnos estridentes tanto inspiraram os dois jovens autores.
Tal como o cagarro, as folhas deste livro batem as asas, quem sabe para onde, quem sabe para se encontrar com quem…
Ambas as fotografias são de Juan Pedro Ruiz e transportam-nos para as imensas visões de que é feito este livro: as dos próprios autores - que reagem constantemente perante um mundo que os provoca; e as que serão percepcionadas pelas leitoras e leitores - que poderão sentir o bulício das cidades; a serenidade dos campos; os laços familiares; um mundo frágil, doente ou doentio; a simplicidade do complexo ou a complexidade do simples; os reversos, inversos e controversos; o quotidiano das gentes; as paisagens idílicas - como só os Açores possuem -; o tempo; a música; a vida e a morte. A morte, como essa passagem, circulação, movimento, seiva elaborada a percorrer as raízes de uma árvore - que é ponte entre a terra e o céu.
E se os livros nascem sempre das árvores, assim nasceu este filho-livro, que se quer agora que cresça nos vazios preenchidos pelo som do silêncio, enquanto as papoilas continuarem a dançar ao sabor do vento.
“Amálgama” integra a Coleção de Literatura LABJOVEM e venceu a 5ª Edição do Concurso de Jovens Criadores dos Açores - um projeto do Governo Regional dos Açores, através da Direção Regional da Juventude e organizado pela Associação Cultural Burra de Milho.




PROGRAMA COMPLETO AQUI - https://bit.ly/2Zry9Sj
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