Cada um dos espaços que hoje integram o Museu de Lisboa - Teatro Romano – terraço, pátio, sítio arqueológico, edifício sul que alberga a exposição de longa duração, o imóvel onde se encontra a receção do museu, com fachada para a Rua de São Mamede – tem passados insuspeitos, histórias que se escondem umas por baixo de outras.
O objetivo desta exposição é desvendar algumas dessas vidas e histórias, decapando o passado como se fossem camadas de terra que, lenta e cuidadosamente, se vão tirando.
A palavra «museu» provém do grego, significando os templos ou santuários onde as musas, filhas de Zeus e Mnemósine, habitavam. O termo significa também a biblioteca ou espaço criativo, pois era o local dedicado à música e às artes. Museu é, deste modo, sinónimo de casa e memória, de criação e resguardo.
Estas duas vertentes do conceito de museu – a proteção do passado e da memória, mas também a sua reanimação e interpretação – constituem hoje eixos programáticos do Museu de Lisboa - Teatro Romano. E este é um museu de muitas camadas e muitas vidas, tal como a Arqueologia, que tem a sua metodologia precisamente na identificação estratigráfica.
Mais informações em: https://www.museudelisboa.pt/pt/acontece/o-museu-antes-de-o-ser
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