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Concerto Sinfónico: Orquestra Sinfónica Portuguesa | CCB/TNSC

Concerto Sinfónico: Orquestra Sinfónica Portuguesa | CCB/TNSC

Joly Braga Santos, Noturno para orquestra de cordas
Arnold Schönberg, Verklärte Nacht (versão para orquestra de cordas)
Luís de Freitas Branco, Paraísos Artificiais

Pedro Neves, Direção Musical
Orquestra Sinfónica Portuguesa

Ó noite onde as estrelas mentem luz, escreveu Fernando Pessoa pasmado perante o eterno fascínio da Noite. A Música assumiu esse encantamento. No Romantismo eclodiram aos milhares os Noturnos para piano solo e os Noturnos para orquestra tiveram brilhante futuro em páginas de Debussy, Shostakovich, Britten ou Joly Braga Santos: a sua mais importante contribuição neste domínio foi o Noturno para cordas, estreado em São Carlos em 1947. A Noite em música adquire frequentemente características convulsionadas. Assim é Noite Transfigurada de Arnold Schönberg, de 1899. Profundamente descritiva e repleta de requintados efeitos de instrumentação e de harmonia, a peça tem por base um poema de Richard Dehmel que decorre numa noite de luar intenso. Luís de Freitas Branco estabeleceu-se como o «introdutor do Modernismo» em Portugal depois da estreia em 1913 do poema-sinfónico Paraísos Artificiais. Banhada pelas descobertas dos impressionistas franceses do início do século XX, esta música precursora propõe-nos uma experiência quase sensorial da música, um mergulho noutra espécie de noite.

M/6
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