OCTETO DE SOPROS | Solistas da Metropolitana 16 de Outubro, 21h00, Teatro Thalia Os agrupamentos musicais de sopros têm uma longa tradição. Começaram por servir contextos festivos ou cerimoniosos. Mas no século XVIII o repertório cresceu, graças às inovações técnicas introduzidas na construção dos instrumentos e ao «novo gosto» das casas senhoriais. Este programa situa-nos já em finais do século XIX, numa altura em que o octeto constituído por flauta, oboé, pares de clarinetes, fagotes e trompas era muito apreciado. Na primeira parte, os Solistas da Metropolitana tocam o Op. 71 de Louis Théodore Gouvy, compositor francês de origem alemã. Datada de 1879, esta obra tem afinidades com o estilo de Mendelssohn, mas acrescenta um lirismo melódico de amplo efeito. À semelhança do Op. 216 de Reinecke que se lhe segue, estrutura-se em quatro andamentos, como se fosse uma pequena sinfonia para sopros. Por sua vez, o octeto de Reinecke foi composto 1892. Neste caso, além do interesse melódico, junta-se a experiência de um exímio orquestrador, manifesta na destreza com que as oito partes se combinam e articulam em cada momento. Octeto de Sopros Solistas da Metropolitana L. T. Gouvy - Octeto de Sopros N.º 1 C. Reinecke - Octeto de Sopros Nuno Inácio, flauta Sally Dean, oboé Nuno Silva, clarinete Jorge Camacho, clarinete Lurdes Carneiro, fagote Rafaela Oliveira, fagote Daniel Canas, trompa Jérôme Arnouf, trompa