«O corpo do bebé lambido pelas ondas do mediterrâneo não me sai da cabeça. Pouco sobrevive a uma imagem como esta. Aquilo que sobrevive, no fim de tudo, são as lágrimas. As lágrimas são aquilo que não me deixa matar Deus. Enquanto houver lágrimas destas talvez possa haver Deus.»
Sónia Barbosa
Dostoiévski afirmou que a luta interior entre a dúvida e a fé seria contínua até ao fim da sua vida. Sónia Barbosa, Artista Associada do Teatro Viriato, reflete sobre estas e outras questões na sua trilogia “Projeto Karamázov”. Desta vez, debruça-se sobre Aliocha em “Aleksei ou a Fé”.
No que conseguimos ainda acreditar?
Na memória? Na infância? Na presença constante da morte e na força de a ritualizar?
Encenação, dramaturgia e interpretação Sónia Barbosa
Interpretação e cocriação Hugo Inácio, Nuno Nunes e Rosinda Costa
Participação especial Guilherme Gomes
Espaço cénico e figurinos Ana Limpinho
Luz Cristóvão Cunha
Música e cocriação Ana Bento
Curadoria objeto videográfico São Castro e António M Cabrita
Produção Ritual de Domingo Associação Artística
Coprodução Teatro Viriato
Comunicação e imagem do projeto Nuno Rodrigues
Fotografias e vídeos Luís Belo
Consultoria dramatúrgica Anabela Mendes
Apoios Fundação Lapa do Lobo, Teatro Municipal da Guarda, NACO, Contraponto Agradecimentos Patrícia Santos, Patrick Murys, Juan Brizida, Ivan Romero
Projeto apoiado pela República Portuguesa - Cultura/Direção-Geral das Artes
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20 OUT // qua 12h30 // MEIA DOSE · FORUM VISEU
Momento Dostoiévski
Exposição “As obras de Dostoiévski nos filmes e teatro russos”, da Casa Russa em Lisboa - Representação de Rossotrudnichestvo em Portugal
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