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MISTY FEST | Lina_ Raül Refree

MISTY FEST | Lina_ Raül Refree

MÚSICA NÃO É GEOGRAFIA, É EMOÇÃO.
Dois músicos incríveis que criaram uma intensa e profunda relação musical.
Raül Refree entende bem o que é isso da paixão e como marca as vozes, tendo assinado a produção de Los Angeles, o álbum que colocou o fenómeno internacional Rosalía no mapa. Por isso mesmo, o músico e produtor não teve dúvidas quando ouviu Lina cantar no Clube de Fado, que é uma das mais reputadas casas desta cultura na capital, pouso certo de grandes vozes e viveiro de muitos talentos resguardados por Mário Pacheco, guitarrista que acompanhou os maiores artistas, incluindo a eterna Amália. E foi aí, à meia luz, num momento solene e autêntico, que Raül Refree se apaixonou pela voz de Lina.
A ideia de se juntarem num estúdio foi imediata e pouco depois cruzaram-se ambos numa sala especial, nos arredores da capital.
Rodeado de sintetizadores vintage, de Moogs e Arps, de Oberheims e Rolands, mas também com o piano muito perto, Raül emoldurou a voz de Lina em névoa analógica, deixando as guitarras do fado na nossa imaginação, mas retendo toda a força de uma garganta carregada de verdade.
Lina mostrou-se à altura do desafio. Estudante atenta da obra de Amália, escolheu uma série de pérolas do reportório da Diva com o intuito de as usar como base de comunicação. Como se este projecto nascesse de uma busca do assombro, da essência.

Concordaram ambos imediatamente que deveriam explorar o reportório da eterna fadista, despindo-o dos dogmas instrumentais do fado, mas retendo a sua mais funda alma.
Neste projeto os arranjos são extraordinários!
Refree, que tem uma longa carreira na pop mais desafiante e que como produtor já assinou dezenas de trabalhos, de Sílvia Perez Cruz a El Niño de Elche ou Lee Ranaldo, além da já mencionada Rosalía, é um artista de extraordinária intuição.
Lina, com voz maturada pelas noites nas casas de fado, pela sua própria devoção por Amália e por todas as grandes vozes que ouviu, sentiu e estudou, é uma artista verdadeiramente especial: soa como se tivesse nascido no meio da história, a ouvir as divas a ecoarem nas vielas da sua imaginação. Soa autêntica e comovente. E por isso conquistou Refree.
Em temas como “Barco Negro” ou “Foi Deus”, “Ave Maria Fadista”, “Medo” ou “Gaivota”, qualquer um deles um monumento maior da memória do fado, Lina mostra-se artista completa, verdadeira e de um talento capaz de nos assombrar a todos. As suas interpretações são sobretudo humanas, emocionantes, preferindo arrancar as palavras ao coração do que moldá-las com a técnica que também estudou. Essa entrega oferece uma outra luz ao fado nos arranjos que Raül Refree lhe preparou. Sem truques ou filtros, mas com arte e com uma abordagem nunca antes tentada vestindo o fado com uma inédita roupagem eletrónica que ao invés do o desvirtuar só lhe reforça a condição universal.
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