Uma assistente de bordo guia-nos para uma viagem e pede para nos esquecermos. Uma travessia em barco à vela. Uma história narrada por duas mulheres. Um músico. O local de encontro no meio do Oceano Atlântico: São Miguel. Querem sonhar uma mulher e impô-la à realidade.
Haverá um “outro” que age, e que por essa mesma razão, abre um jogo de imprevistos. Entre quem age e quem narra, entre o autor no texto e o autor do texto surge um conflito e quem narra perde o controlo da linguagem à medida que o texto prolifera. A história que queria ter contado era a história de um cão de água português que, por razões que desconhece, foi-lhe impossível dizer.
O dispositivo cénico joga com as questões que se abrem na busca de uma identidade, quer seja a identidade de Vítor, de um país, de uma cidade ou de um cão: e se a diferenciação entre eu e tu fosse impossível? E se a certeza e autenticidade de um "eu" já não se constituísse como problema?
Ficha artística e técnica:
Criação: Projeto Ariadne
Com: Carlos Sério, Daniela Silva e Vânia Geraz
Texto: Daniela Silva e Vânia Geraz
Músicas: Melodia e letra - Vânia Geraz; Composição - António Neves da Silva e Carlos Sério
Desenho de som: Carlos Sério
Desenho de luz: Rui Seabra
Conceção do espaço cénico e figurinos: Ângela C., Daniela Silva e Vânia Geraz
Design gráfico: Pedro Fonte
Produção: Vânia Geraz
Agradecimentos: Emília Amorim, Companhia Olga Roriz e Oficina Impossível
Duração: 80 minutos
Classificação etária: maiores de 12 anos
Preços: a anunciar
Coprodução: Teatro do Noroeste – CDV e Creta – Laboratório de Criação Teatral
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