HETERODOXIA NO PENSAMENTO JUDAICO-PORTUGUÊS: A INFLUÊNCIA DE MAIMÓNIDES NO PENSAMENTO DOS ABRAVANELS E A AMSTERDÃO DE URIEL DA COSTA E BARUCH ESPINOSA, com intermediação de Kurt “Vos” Albert
Local: Biblioteca Municipal de Lagos Org.: CM Lagos e Kurt “Vos” Albert Duração: 90m Class. Etária: M16 Participação gratuita, mas sujeita ao limite de 48 inscrições prévias obrigatórias através do telefone 282 767 816, página de Facebook da Biblioteca ou email biblioteca@cm-lagos.pt
Evento integrado nas Comemorações dos 30 anos da Biblioteca Municipal de Lagos
Primeira sessão de um ciclo que pretende reunir na Biblioteca todos os interessados (judeus e não judeus) em participar em encontros ligados à tradição, cultura, história e religião Judaica. Depois de mais de 500 anos de ausência do paraíso (terrestre), procuramos fundar uma nova comunidade hebraica de Lagos e do barlavento; pretendemos manter viva a memória do nosso passado comum, entre a Nação Hebraica e Lagos/Barlavento. Também se pretende dar a conhecer as múltiplas facetas da cultura, história, literatura e religião hebraico-judaica fora das fronteiras de Portugal: uma viagem de Portugal e Israel antes da era comum, Irão e Alemanha depois da primeira guerra mundial, etc. Vamos abrir livros menos conhecidos como o Talmude, Midrash, etc., ao mesmo tempo que procuraremos explorar e construir pontes para nos encontramos.
Conteúdo da sessão: • Apresentação: Do Maimónides até Espinosa. (30-45 minutos) o De Córdova (al-Andaluz) até ao Egipto e "A Guia dos Perplexos" para Portugal (os Abravanels), partimos de Porto com Uriel da Costa, revelamos a sua historia trágica em Amesterdão do século XVII dentro da comunidade judaica-portuguesa e verificamos como um ciclo se fechou com Baruch Epinosa e o seu livro "Tratado-Teológico-Politico". Qual é a ligação entre heterodoxia, exílio e identidade. • Perguntas e debate (60 minutos)
Esta primeira sessão é dedicada à memória de Zissel Erman
BIOGRAFIA: Nasci numa família judaica laica do lado materno e cresci junto dos meus avós maternos que sobreviveram à segunda guerra mundial. A partir de 1994 durante o tempo que vivi em Viena (Áustria) comecei a fazer teshuva (retorno para o Tora e uma vida religiosa), um processo que nunca acaba. Estudei com rabinos de Chabad em Viena e Antuérpia e continuei até hoje a estudar com Rabi Zev Schwarcz (Parma, Itália), rabi da Comunidade Hebraica de Lagos e Barlavento.
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