N/D
Agenda Quinta da Caverneira set_dez

Agenda Quinta da Caverneira set_dez

Agenda de atividades para o período de setembro a dezembro, da Programação Regular de Teatro da Quinta da Caverneira no âmbito do protocolo entre a Câmara Municipal da Maia e o Teatro Art’Imagem que visa estabelecer uma programação regular de artes cénicas, assim como, atividades regulares de formação teatral para crianças, jovens e seniores.

15 de setembro, 21h30
Auditório da Quinta da Caverneira
"Moço da Cola" - Astro Fingido

Através da família de um marceneiro, antigo moço da cola, conhecemos a miséria e a violência escondidas num país orgulhosamente só. Viagem ao Portugal dos anos 60 do século XX. Moço da Cola é a segunda parte do díptico que se iniciou com Mulheres Móveis – o Ciclo da Invisibilidade. Largamos as mãos às mulheres carreteiras e entregamos a nossa atenção à figura do aprendiz de marceneiro, o moço da cola. Uns e outros são gente invisível, gente que vem de baixo, gente que só recentemente teve direito a referência e homenagens. Gente simples no trabalho, na humildade e na dor. A dramaturgia de Moço da Cola parte de entrevistas a marceneiros (antigos moços da cola), mas foca-se na força do seio familiar e nos seus conflitos. Toda a ação está localizada na casa de uma família dos anos 60, num Portugal orgulhosamente só, onde habitam debaixo do mesmo teto pai, mãe, filho, filha, regularmente visitados por uma vizinha. São abordadas temáticas como a fome, apesar do trabalho, a violência exercida sobre os mais fracos, a ignorância e a raiva. Mas esta peça também fala de sonho, porque “O sonho é tão necessário para a vida como o pão.”, como disse Raúl Brandão. O sonho mais premente de qualquer ser humano: o desejo de uma vida melhor.

Texto e Encenação Fernando Moreira Interpretação Ângela Marques, Emílio Gomes, Mariana Macedo, Odin Estevam, Sónia Varandas Coreografias Andrea Gabilondo Música Ricardo Fráguas Colaboração musical Vasco Machiavelo Cenografia Hernâni Miranda Figurinos Ana Isabel Nogueira Costureira Ana Maria Fernandes Calçado artesanal Maria João Catumba Desenho de Luz Wilma Moutinho Operação de Luz e Som Rui Vieira Design gráfico Atelier d’Alves Fotografia Paulo Pimenta Produção Astro Fingido Apoio: DGArtes | MC + Município de Paredes Agradecimento: Associação de Moradores do Bairro da Bouça, Teatro Artimagem, Entretanto Teatro

M/14 - 70M

BILHETEIRA
5,00€ Normal
3,00€ Estudantes, Crianças menos de 6 anos, M/65, Profissionais das Artes Cénicas, Desempregados e sócios do Sindicato dos Bancários do Norte.
Horário: 30 minutos antes do início de cada espetáculo.
ENTRADA MEDIANTE RESERVA PRÉVIA ATÉ À LOTAÇÃO DA SALA

16 de setembro, 21h00
Quinta da Caverneira
Leitura da obra "Mulheres Móveis", Astro Fingido

Teatro Falado (comunidade de leitores)
Fundo Teatral Art’Imagem/C.M.Maia

Entrada livre

Leitura da obra «Mulheres Móveis», o texto do espetáculo com o mesmo nome, da autoria da Astro Fingido, é um texto que foi lançado em 2021, acompanhado por mais dois textos, «A Torre dos Alcoforados» e «O Português Voador», numa primeira publicação da responsabilidade do coletivo teatral numa parceria com a Câmara Municipal de Paredes, Junta de Freguesia de Lordelo-Paredes e a Fundação A Lord. “Mulheres Móveis é uma viagem documental e ficcionada pelas histórias e memórias das carreteiras, mulheres que transportavam os móveis à cabeça no concelho de Paredes, em tempos que já lá vão. Um espetáculo visual e musical que pretende homenagear as mulheres carreteiras, partindo dos seus testemunhos e do contributo do imaginário do poeta italiano Tonino Guerra.” O espetáculo «Mulheres Móveis» estreou em 2017 com direção artística de Ângela Marques e Fernando Moreira.

Esta leitura vem na sucessão da apresentação do espetáculo «O Moço da Cola», que será apresentado no dia 15 de setembro no Auditório da Quinta da Caverneira e permite-nos assim uma leitura global da criação e olhar dramatúrgico da Astro Fingido.

ENTRADA MEDIANTE RESERVA PRÉVIA
-
Info e reservas:
222 084 014 I 917 691 753 | 910 818 719
teatroartimagem@teatroartimagem.org

23 de outubro, 21h30
Quinta da Caverneira
"Já passaram quantos anos desde a última vez que falámos, perguntou ele" Teatro das Beiras - Covilhã

Já passaram quantos anos desde a última vez que falámos, perguntou ele, um texto que escrevi em 2011 para um espectáculo estreado no TEP – Teatro Experimental do Porto, é uma peça que gostava muito que fosse sobre a minha geração e sobre aquilo que nos tem acontecido. É sobre os nossos amores, casamentos, divórcios, as mudanças de casa, as partidas. Sobre o passar dos anos, sobre o entrar na vida adulta, sobre abandonar sonhos, sobre arranjar trabalho, sobre trabalhar, sobre andar apaixonado. Gostava que este texto fosse uma coisa sobre a vida em Portugal nas últimas décadas – mais ano menos ano. Um texto sobre amigos que vêem os amigos a crescer e a mudar. Um texto sobre a vida que fui vivendo, sobre a que me foram contando e sobre a que fui vendo. Em casa, no trabalho, nas ruas, nas manifestações, nos livros e nos jornais.
Passaram, entretanto, dez anos. E este é agora um texto para hoje. Para o que ainda nos vai acontecendo. E tem acontecido tanta coisa.
Rui Pina Coelho.

Autor Rui Pina Coelho Encenação Gil Salgueiro Nave Cenografia, figurinos e cartaz Luís Mouro Desenho de luz Fernando Sena e Pedro Bilou Sonoplastia Hâmbar de Sousa Interpretação Fernando Landeira, Sílvia Morais, Susana Gouveia e Tiago Moreira Operação de luz e som Hâmbar de Sousa Assistência ao movimento Inês Barros Confecção de figurinos Sofia Craveiro Carpintaria Pedro Melfe Produção Celina Gonçalves Fotografia e Vídeo Ovelha Eléctrica.

M/16 - 90M
BILHETEIRA
5,00€ Normal
3,00€ Estudantes, Crianças menos de 6 anos, M/65, Profissionais das Artes Cénicas, Desempregados e sócios do Sindicato dos Bancários do Norte.
Horário: 30 minutos antes do início de cada espetáculo.
ENTRADA MEDIANTE RESERVA PRÉVIA ATÉ À LOTAÇÃO DA SALA

4 de dezembro, 21h30
Quinta da Caverneira
"Amalia y el Río" Teatro do Guirigai – Santos de Maimona/Espanha

'Amalia y el Río' é um relato vivo de algumas das histórias ocultas por uma mulher, durante os intermináveis anos do pós-guerra na Espanha. A história passa-se na fronteira da Extremadura com Portugal, La Raya, entre Olivença e Badajoz, durante os anos 1948 e 1958. 'Amalia entra em cena, estamos no presente, ela foi chamada para nos contar a sua história. “Eu era uma menina e tinha uma vida boa, a guerra e a necessidade mudaram tudo.” Ela começa a lembrar-se, a juventude provoca sorrisos e entusiasmo. No palco, uma comunidade de vivos e mortos clandestinos, fugazes, invisíveis diante da polícia, guardinhas e juízes. Uma história de superação para reivindicar a presença feminina em alguns anos cruéis e difíceis.

Dramaturgia e Direcção Agustín Iglesias Investigação Etnogáfica Eusebio Medina Interpretação Magda Gª-Arenal Amalia, vozes de outras mulheres Cándido Gómez Homem de Pedra, presenças e vozes masculinas Cenografia Marcelino de Santiago Música Irma Catalina Álvarez

M/14 - 75M
BILHETEIRA
5,00€ Normal
3,00€ Estudantes, Crianças menos de 6 anos, M/65, Profissionais das Artes Cénicas, Desempregados e sócios do Sindicato dos Bancários do Norte.
Horário: 30 minutos antes do início de cada espetáculo.
ENTRADA MEDIANTE RESERVA PRÉVIA ATÉ À LOTAÇÃO DA SALA

18 de dezembro, 21h30
Quinta da Caverneira
"Portugal dos Pequenitos", Teatro Extremo - Almada

A trama de “Portugal dos Pequenitos” decorre durante a festa de uma tuna composta por Duxs académicos. A partir daí uma série de peripécias irão levar estes veteranos universitários a confrontar a realidade contemporânea, com alguns episódios ocorridos durante as duas primeiras décadas de há um século atrás, que pela sua similitude não podem deixar de ser objeto de muita curiosidade, em que a repetição de um fenómeno pandémico, por exemplo, salienta-se como um caso paradigmático. A história que se repete. Primeiro como tragédia, depois como farsa, sendo por vezes mais terrível do que a tragédia à qual ela segue, como se nós, humanos, não aprendêssemos nada. Uma história mordaz e onírica.
“Portugal do Pequenitos” insere-se no Ciclo “Sem Rei nem Roque” que o Teatro Extremo tem vindo a desenvolver no sentido de recuperar episódios marcantes da História de Portugal. Um ciclo alicerçado sobretudo na relação contemporânea com a nossa História, na tentativa de observar o passado com os olhos do presente e de trazer para a atualidade assuntos que nos permitem fazer uma análise crítica da sociedade em que vivemos.

Autor: Criação coletiva; Coordenação artística: Fernando Jorge Lopes; Interpretação: Antónia Terrinha, Bibi Gomes, Fernando Jorge Lopes, Isabel Mões, Rui Cerveira e Rui Sá; Música: Rui Sá; Cenografia: Jean Marc Dercle; Figurinos e Imagem: Miguel Falcato; Direção técnica: Celestino Verdades; Técnicos: Daniel Verdades e Maria João Montenegro; Direção de Produção: Sofia Oliveira; Assistência de Produção: Josefina Correia e Paula Almeida; Comunicação e Assessoria de Imprensa: Nádia Santos; Promoção: Victor Pinto Ângelo; Design Gráfico: P2F Atelier; Fotografia: José Frade; 55ª criação do Teatro Extremo.

M/12 - 80M (aprox.)
BILHETEIRA
5,00€ Normal
3,00€ Estudantes, Crianças menos de 6 anos, M/65, Profissionais das Artes
Cénicas, Desempregados e sócios do Sindicato dos Bancários do Norte.
Horário: 30 minutos antes do início de cada espetáculo.
ENTRADA MEDIANTE RESERVA PRÉVIA ATÉ À LOTAÇÃO DA SALA

Fonte: https://www.cm-maia.pt/institucional/agenda/evento/agenda-quinta-da-caverneira-set_dez
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
Download App iOS
Viral Agenda App
Download App Android