Esta boia flutuante, para sinalização marítima geral, alimentada a petróleo, integra atualmente a Unidade de Gestão de Náutica e Aeronáutica do Museu de Angra do Heroísmo. Pertencia à antiga Junta Autónoma do Porto de Angra do Heroísmo e foi doada ao MAH em fevereiro de 1994. Trata-se de uma peça fabricada nos Estados Unidos da América, provavelmente no 1.º quartel do séc. XX, pela Anthes Force Oiler Co., sob a designação de “Anthes Flame Guard nr. 1701”. Até bastante tarde, os países que praticavam navegação marítima utilizavam os seus próprios meios de sinalização. Foi apenas em 1980 que, no Japão, as nações marítimas, reunidas em Tóquio, subscreveram uma convenção universal que ficaria a ser conhecida como convenção I.A.L.A. (International Association of Marine Aids to Navigation and Lighthouse Authorities). Essa convenção estabeleceu um sistema de sinalização marítima, dividindo o mundo em duas regiões, A e B, em que apenas as marcas laterais divergem, correspondendo, provavelmente, a antigas tradições. Para a região A, em que se insere Portugal, as marcas laterais (balizas), na entrada de portos, canais, barras e rios, devem ser deixadas por EB (estibordo) quando verdes e por BB (bombordo) quando vermelhas. Na região B, (Américas e parte do sudoeste asiático) é ao contrário.
Fonte: http://www.culturacores.azores.gov.pt/agenda/default.aspx?id=38644