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Nome: Bonita e Espécies Lázaro

Nome: Bonita e Espécies Lázaro

Vanesa Sotelo (Galiza, 1981) é encenadora e dramaturga de língua galega. Em 2008 trabalhou como dramaturga residente para o Centro Dramático Galego com a criação “Estigma”, e em 2009 como artista residente para a mesma instituição com o projeto “Corpo-puta-vaca-berro”. Em 2010 obteve o Prémio do Júri do IV Certame Diario Cultural de Teatro Radiofónico com “Indoor” e o XIII Prémio Josep Robrenyo com “Memoria do incendio”. Em 2011 recebeu o Prémio Abrente de Textos Teatrais com “Campo de Covardes”. Em 2014 é selecionada para o III Programa de Desarrollo de Dramaturgias Actuales do Instituto Nacional de las Artes Escénicas y de la Música com a peça “Nome: Bonita”, reconhecida em 2018 com o prémio Mondoñedo10 para a Melhor Obra Teatral da Década em Língua Galega. Ao longo da sua trajetória profissional de mais de quinze anos de experiência, os seus trabalhos foram apresentados em festivais da Galiza, Portugal, Brasil, México, Colômbia e Venezuela. Atualmente, combina o seu trabalho criativo na companhia Incendiaria com a docência em diferentes coletivos e instituições da Galiza e de Portugal. “Espécies Lázaro” é a sua última peça estreada através da companhia de Teatro Art’Imagem e, hoje, desenvolve, juntamente com as companhias Incendiaria e A Quinta do Cuadrante, a dramaturgia do espetáculo “A lúa vai encuberta”, projeto vencedor do II Certame Manuel María de Proxectos Teatrais.
“Nome: Bonita” — Alma é uma botânica que viaja ao nordeste do Brasil para realizar uma investigação sobre uma estranha espécie vegetal. Desapegada da sua terra e da sua família, o encontro com Alba – uma atriz obcecada pela figura da cangaceira Maria Bonita e neta de uma portuguesa e exilada galega – leva-a a indagar sobre as suas próprias raízes. Qual é o verdadeiro nome da sua avó, a quem toda a gente chamava Bonita? Qual é a história da mulher a quem lhe cortaram a língua e cujo verdadeiro nome nunca chegou a pronunciar? Num contexto em que o tempo está fora do tempo e a memória parece ameaçada, a obra é um olhar sobre o século XX e os seus silêncios através da história de três gerações de mulheres.
“Espécies Lázaro” — As especialistas a bordo do navio oceanográfico Isabel Barreto desenvolvem um projeto de catalogação do fundo marinho do banco da Galiza. Depois de várias semanas de convivência e uma doença inesperada, a tripulação começa a mostrar os seus preconceitos, as suas diferenças, num quadro de humores instáveis devido ao fenómeno de ‘anteparite’, uma síndrome que experimentam as pessoas confinadas no mesmo lugar durante muito tempo. Em paralelo, em janeiro de 1596, o galego Sao Jerónimo dirige-se rumo a Manila depois da sua expedição fracassada às Ilhas Salomão, descobertas por Álvaro Mendaña em 1567. Com a morte do próprio Mendaña durante a travessia, a sua viúva, Isabel Barreto – a primeira almirante na história da navegação – capitaneia uma tripulação reduzida, sem mantimentos e sem água.
Na nova temporada do Clube de Leitura Teatral abrimos espaço para encontros com os convidados em formato de Master Class. A primeira sessão (13 outubro, 11h00, Sala Brincante da Cena Lusófona) será com a nossa convidada Vanesa Sotelo, uma oportunidade para conhecer melhor o percurso artístico, num diálogo informal e aberto ao público.

Local Teatro da Cerca de São Bernardo
textos “Nome: Bonita” e “Espécies Lázaro”
leitura dirigida por Vanesa Sotelo (ES)
ciclo Dramaturgos ao Poder/Clube de Leitura Teatral
coordenação Clube de Leitura Teatral António Augusto Barros, Igor Lebreaud (A Escola da Noite), Fernando Matos Oliveira, Ricardo Correia (Teatro Académico de Gil Vicente)
coprodução A Escola da Noite, Teatro Académico de Gil Vicente
iniciativa integrada no Laboratório LIPA
fotografia Nando Iglesias

Fonte: https://tagv.pt/agenda/nome-bonita-e-especies-lazaro/
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