30 outubro sábado 17h Sara Goulart Sarar “Sarar é sobre um lugar de vulnerabilidade onde todos nos podemos encontrar um dia. O corpo produz uma doença e a doença produz um novo corpo. A cura também produz um corpo. De corpo em corpo, não se para para estar doente, o mundo continua a girar. Como se organiza a vida quando a doença nos entra pela porta da frente?” Sarar é uma conferência-performance sobre a experiência radical do corpo na doença e na cura. Trata o processo em que este se confronta com uma nova realidade, altera o seu modo de estar, se ajusta ao novo ser, reaprende e é reaprendido. Sarar é íntimo e público, privado e coletivo, fala do trauma e do inesperado. Em Sarar, o texto convoca gesto, vídeo, som e luz para explorar os novos estados e tempos do corpo, os discursos sobre a pessoa doente e para descobrir invisibilidades. Sara Goulart nasceu em Tavira, em 1977. Estudou Literatura, Estudos sobre mulheres, Guionismo para cinema. É produtora, mediadora cultural, ativista e escritora. Foi curadora das exposições Viveiro, de Júlia Barata e Tochas, de Vasco Célio. Fez a produção dos percursos performativos Partituras para ir e A cada passo uma constelação, de Joana Braga, integrados no programa Matéria para escavação futura. Sarar é a sua primeira criação artística, para a qual convida Ana Rita Teodoro, Fernando Ramalho, Luísa Homem e Zé Rui. Conferência-Performance Palco da Sala Principal Preço único: 5€ Duração: 50 min. aprox. Classificação etária: a atribuir pela CCE Bilhetes à venda em breve SESSÃO ACESSÍVEL Sessão com interpretação em Língua Gestual Portuguesa “Sarar is about a place of vulnerability where we may all find ourselves one day. The body produces a disease and the disease produces a new body. Healing also produces a body. From body to body, the world keeps turning. How does one organise life when illness walks through our front door?” Sarar is a lecture performance reporting the radical experience of the body in disease and in cure. Healing is intimate and public, private and collective, tells about trauma and the unexpected. In Sarar, the text invites gesture, video, sound and light to explore the new states and rhythms of the body and unveil the invisible. Conceção, texto e direção artística Sara Goulart Apoio coreográfico Ana Rita Teodoro Desenho de som Fernando Ramalho Cenografia audiovisual Luísa Homem Desenho de luz Zé Rui Produção Ana Lobato Comunicação Marta Rema Design gráfico Ana Teresa Ascensão Organização efabula Apoios Devir/Capa, Buala, Terratreme, cem – centro em movimento Coprodução Teatro do Bairro Alto Projeto financiado pela Direção-Geral das Artes / República Portuguesa – Cultura Agradecimentos Tânia Guerreiro, Filipe Quaresma, Filipe Felix de Almeida, João Castro, Catarina Morais, c.e.m. - Centro em Movimento, Centro Cultural da Malaposta, Fotografia João Almeida e Vasco Célio